Cooperativismo

"Há cooperativas muito sérias em AL", diz secretário de estado após operação

Operação revelou que cinco falsas cooperativas ofereciam serviços ligados à administração pública como parte de um esquema de enriquecimento ilícito

Por Redação 22/05/2024 18h06
'Há cooperativas muito sérias em AL', diz secretário de estado após operação
Adalberon Sá Júnior, Secretário Exec. do Cooperativismo e Economia Solidária (Sedics) - Foto: Reprodução

Na última quinta-feira (16), o Ministério Público (MPAL) deflagrou a Operação Maligno, que desmantelou um esquema de desvio de recursos públicos através de falsas cooperativas, que chegaram a desviar mais de R$ 243 milhões.

Em conversa com o Jornal de Alagoas, o secretário executivo do Cooperativismo e Economia Solidária (Sedics), Adalberon Sá Júnior, ressaltou a importância da operação para alertar a população acerca da existência de cooperativas que prestam um serviço sério e de grande credibilidade dentro do estado.

"Em qualquer atividade, sempre vai existir quem opta pelo caminho da ilegalidade. A parcela muito maior é daqueles que optam pelo caminho da honestidade, de fazer as coisas do jeito certo. Acho que a operação deixa como legado um grande alerta de que existem cooperativas muito sérias no estado de Alagoas", relatou, apontando ainda que muitos municípios buscam cooperativas em outros estados, ignorando as da terra que atuam na prestação de serviço com responsabilidade e honestidade.

Para o secretário, é importante ainda salientar que as cooperativas locais precisam ter a oportunidade de serem contratadas pelos municípios: "É importante mostrar que as cooperativas de Alagoas, as cooperativas de trabalho, prestam serviços de qualidade e excelência".

A operação, realizada em Alagoas e Pernambuco, revelou que cinco falsas cooperativas ofereciam serviços ligados à administração pública como parte de um esquema de enriquecimento ilícito.

"Cooperativas de verdade são aquelas que seguem a risca aquilo que está previsto na legislação e nos princípios do cooperativismo, o que não é o caso dessas. Por isso que o próprio Ministério Público as classificou como pseudo-cooperativas, falsas cooperativas", frisou.