Política
Renan Filho destaca reunião de Lula e Trump; encontro traz alívio a AL
No Instagram, o ministro dos Transportes e senador licenciado de Alagoas, Renan Filho ressaltou o significado prático da movimentação internacional
O recente encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump marca uma virada promissora para o setor sucroenergético alagoano, que vinha sob pressão diante da taxa extra de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre importações brasileiras.
Na prática, o “tarifaço” elimina as vantagens da cota americana de açúcar. Por ano, o volume exportado pelo Brasil chega a 200 mil toneladas. Normalmente Alagoas reponde por metade das exportações do produto para os EUA dentro dessa cota.
Para Alagoas, onde as exportações de açúcar para os EUA representam fatia relevante da receita das usinas, a abertura de diálogo entre Brasília e Washington surge como uma oportunidade de recuperar competitividade e evitar prejuízos que se anunciavam dramáticos.
No Instagram, o ministro dos Transportes e senador licenciado de Alagoas, Renan Filho ressaltou o significado prático da movimentação internacional: “O presidente @lulaoficial esteve hoje frente a frente com Trump abrindo caminho para que o ‘tarifaço’ entre em nova fase de negociação. Não é apenas comércio, é diplomacia.”
No texto, publicado nas suas redes sociais, o ministro destaca o chamado para empresários, exportadores e trabalhadores estarem atentos ao momento. “Alô, alô exportadores, empresários, trabalhadores, transportadores e sociedade civil esse é o momento de estar atento à nova fase das relações Brasil-EUA”, aponta Renan Filho.
“Para o Brasil: mais que exportações, é reafirmar a voz global e defender nosso país e nosso povo. Para os EUA: perceber que impor tarifas não basta, é preciso negociar para evitar dificuldades aos americanos como, por exemplo, a inflação de alimentos”, afirma o ministro.
Alagoas
Com a medida norte-americana, o preço do açúcar exportado caiu em competitividade e o câmbio desfavorável agravou a situação das usinas alagoanas. O risco era claro: Alagoas perder cerca de 15% do volume de exportação para os EUA e até 20% do valor, segundo estimativas do setor.
A conversa entre Lula e Trump, seguida pela promessa de “acordo mais rápido do que se pensa” segundo o presidente brasileiro, traz esperança para que a vantagem que o estado tem na chamada “Cota Americana” volte a produzir efeito pleno.
Apesar do otimismo, o cenário ainda exige cautela. As conversas foram iniciadas, mas os efeitos práticos e cronograma de implementação das mudanças permanecem incertos. O setor de Alagoas permanece vulnerável até que as tarifas sejam formalmente revertidas ou ajustadas.
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