Política
Depois de montar chapa “para outros”, deputado agora corre atrás de votos da sua reeleição
Em Alagoas, são poucos os articuladores que conseguem tocar a construção de chapas proporcionais
Um dos maiores desafios da pré-campanha para muitos candidatos é encontrar uma chapa proporcional para chamar de sua. O processo começa muito antes, nas conversas que definem as filiações partidárias – o prazo vai até abril (seis meses antes da eleição). Depois, será preciso confirmar nomes de homens e mulheres, participação na convenção, registro de candidaturas.
Em Alagoas, são poucos os articuladores que conseguem tocar a construção de chapas proporcionais. Alguns são conhecidos, a exemplo do “mago das coligações”, Adeilson Bezerra ou senador Renan Calheiros, independente de disputarem ou não a reeleição.
Entre os candidatos, alguns nomes se destacaram na “missão”, este ano. Marcelo Victor (MDB), Davi Maia (UB), Samyr Malta (PSD) e Sílvio Camelo (PV) conseguiram montar chapas de estaduais consideradas competitivas.
Camelo é considerado um articulador experiente. Conseguiu montar boas chapas para a Câmara de Vereadores de Maceió e nas eleições de estadual em 2018, quando foi eleito pela primeira vez para a Assembleia Legislativa de Alagoas.
Agora, conseguiu reunir com habilidade nomes conhecidos na chapa da Federação PT/PV/PCdoB para a Assembleia Legislativa. Além dele e do deputado estadual Ronaldo Medeiros que disputa a reeleição, a chapa entre os os candidatos os ex-deputados Judson Cabral, Marcos Ferreira e Dudu Hollanda, o vereador de Maceió Dr. Valmir, ex-candidatos majoritários (Cícero Filho e Basile Christopoulos), vereadores do interior (Daniel Pontes, de Rio Largo), comunicadores, líderes religiosos e por aí vai.
Com 28 candidatos, a chapa, avalia Camelo, pode fazer de dois a três estaduais. “Missão cumprida. Agora tá na hora de correr atrás dos votos da minha reeleição”, dispara.
Sílvio tenta fortalecer suas bases em Maceió e no interior e trabalha para ter uma votação maior do que na eleição anterior. Mas essa é outra história.


