Política

"O ovo da serpente apodrece antes de chocar", diz Renan Calheiros sobre fechamento de instituto bolsonarista

Entidade anunciou que irá fechar as portas após exposição negativa na CPI da Covid, onde o senador alagoano foi relator

Por Redação 14/12/2021 11h11
'O ovo da serpente apodrece antes de chocar', diz Renan Calheiros sobre fechamento de instituto bolsonarista
Senador Renan Calheiros - Foto: REUTERS/Adriano Machado

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) usou o twitter para criticar o Instituto Brasil, entidade apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL).

"O ovo da serpente apodrece antes de chocar. O Instituto Força Brasil, covil de nazistas, vai fechar as portas. A causa é a CPI da Covid. O presidente, Hélcio Bruno,e o vice, Octávio Fakhoury, estão indiciados por incitação ao crime. A vaga será desinfetada com creolina e álcool gel", escreveu o parlamentar.

Calheiros se refere ao fato que a entidade vai fechar após a exposição negativa causada ao Instituto pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia -  a chamada CPI da Covid.

Na ocasião, o senador também posta uma chamada da coluna de Bela Megale, do Jornal O Globo, onde a jornalista escreve sobre a descontinuação do Instituto bolsonarista.

O Caso

Em sua coluna, a jornalista Bela Megale diz que membros da entidade aliada do governo relataram à sua coluna que a cúpula do Instituto decidiu fechar as portas. Decisão vinda quatro meses após "ganhar os holofotes" da CPI da Covid, da qual o senador Renan Calheiros era relator.

O presidente de entidade, Helcio Bruno de Almeida, foi convocado para depor na CPI, há quatro meses, e acabou indiciado no relatório final da comissão por incitação ao crime.

Além do presidente, O empresário Otávio Fakhoury, que foi vice-presidente do Instituto e um de seus financiadores, também prestou depoimento na CPI e foi indiciado pelo mesmo crime que o coronel Helcio. Sendo o responsável por aproximar os representantes da empresa Davati do Ministério da Saúde na negociação da vacina Covaxin.

Além das acusações sobre o Caso Covaxin, extensivamente apurado pela CPI, Helcio Bruno também foi acusado de disseminar fake news em seu site, o Força Brasil - atualmente fora do ar - site defendia pautas bolsonaristas, como armamento, tratamento precoce e o voto impresso.