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Autoridades francesas revelam detalhes sobre joias levadas do Louvre
Peças da coleção de Napoleão III foram furtadas em ação ousada; valor histórico é considerado incalculável

As autoridades francesas confirmaram nesta terça-feira (21) o roubo de joias da coleção de Napoleão III no Museu do Louvre, em Paris. O crime ocorreu no último domingo (20), em plena luz do dia, e envolveu criminosos disfarçados de funcionários que utilizaram guindastes e motosserras para acessar a Galeria Apollo, onde as peças estavam expostas.
Segundo a promotora de Paris, Laure Beccuau, o valor histórico das joias é incalculável. A ação foi registrada por câmeras de segurança e mostra o momento em que os ladrões forçam a vitrine, retiram os itens e fogem.
Entre as peças levadas estão:
• Coroa com safiras e quase 2.000 diamantes, além de colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes da rainha consorte Maria Amélia
• Colar e brincos da imperadora Maria Luisa, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes
• Broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, adquirido pelo Louvre em 2008
• Coroa da imperatriz Eugênia, recuperada horas depois, danificada, em uma rua de Paris
O item mais valioso da galeria, um diamante de 140 quilates, não foi levado. A polícia francesa acredita que o roubo foi cometido por uma quadrilha especializada, e não por amadores. Uma das hipóteses é que o interesse esteja voltado exclusivamente ao valor das pedras preciosas.
As autoridades temem que as joias desapareçam definitivamente, caso não sejam localizadas nas próximas horas. O caso remete ao famoso roubo da Mona Lisa, ocorrido em 1911, cuja obra foi recuperada posteriormente.
