Economia

Agro alagoano pede ação do governo após tarifa dos EUA sobre importações brasileiras

Medida foi considerada injustificável e prejudicial pelos representantes do agro em Alagoas, que acompanham o posicionamento da CNA

Por Redação* 11/07/2025 10h10 - Atualizado em 11/07/2025 11h11
Agro alagoano pede ação do governo após tarifa dos EUA sobre importações brasileiras
Donald Trump - Foto: Chip Somodevilla/Getty Images

O Sistema Fael/Senar Alagoas se manifestou contra a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de estabelecer uma tarifa de 50% sobre todas as mercadorias brasileiras importadas. A medida foi considerada “injustificável e prejudicial” pelos representantes do agro em Alagoas, que acompanham o posicionamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em nota divulgada nessa quarta-feira (10), a CNA declarou que a iniciativa rompe com o histórico de cooperação entre os dois países, construído ao longo de dois séculos de relações diplomáticas.

A entidade nacional ressaltou que não existe desequilíbrio comercial que justifique o aumento tarifário e alertou para as consequências negativas da decisão tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos. “Medidas dessa natureza causam danos diretos a empresas e consumidores, afetando negativamente as economias dos dois países”, pontuou a CNA. Para o agro alagoano, a resposta do governo federal deve ocorrer com rapidez, por meio de canais diplomáticos.

Produtores rurais defendem que conflitos comerciais devem ser solucionados com diálogo, sem imposições unilaterais. “A economia e o comércio não podem ser injustamente afetados por questões de natureza política”, destacou a nota.

O setor acredita que o caminho mais sensato é a via diplomática. “A única saída possível é o entendimento. As relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos sempre serviram aos interesses de ambos os países — e não há razão para que isso mude agora”, conclui a nota.

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