Nacional
A rota ambiental dos resíduos hospitalares brasileiros começa no ponto de origem
Segurança no descarte inicial define toda a cadeia de manejo dos resíduos de saúde no Brasil
Antes que os resíduos hospitalares sejam encaminhados às empresas responsáveis pelo tratamento e destino final, existe uma fase que determina a segurança de todo o percurso: a forma como são coletados e descartados ainda dentro de hospitais, clínicas e laboratórios. É nesse ambiente que se inicia a jornada ambiental dos resíduos de serviços de saúde, um processo que exige rigor técnico e atenção constante.
A Bio Brasil, fabricante especializada em caixas para descarte de materiais perfurocortantes, atua justamente nesse primeiro passo. Suas embalagens, desenvolvidas conforme normas da Anvisa e da ABNT, são criadas para garantir o acondicionamento seguro de agulhas, lâminas e demais itens com risco biológico, minimizando acidentes e contaminações.
Segundo Renato Celso Santos, gerente comercial da Bio Brasil, o desempenho da gestão de resíduos está diretamente ligado a essa etapa inicial. “Quando o manejo é feito de forma correta, todo o restante do processo flui com segurança. Uma segregação inadequada pode transformar resíduos comuns em perigosos, aumentando custos e riscos de contaminação. Por isso, a escolha e o uso correto das embalagens fazem toda a diferença”, explica.
Informações da Abrelpe apontam que o país produz cerca de 290 mil toneladas de resíduos de serviços de saúde por ano, e parte desse montante ainda recebe descarte inadequado. O cenário reforça a necessidade de conscientização, preparo técnico e infraestrutura adequada já no ponto de origem.
Para Sérgio Bringel, CEO do Grupo Bringel, o manejo inicial é tão decisivo quanto o tratamento final. Ele ressalta que a segurança começa pela informação e pela capacitação da equipe que atua diretamente na linha de frente. “Os trabalhadores envolvidos na coleta e no manuseio de resíduos recebem treinamentos regulares em biossegurança, uso de equipamentos de proteção e práticas seguras para lidar com materiais perigosos. Esse cuidado é essencial para proteger tanto quem atua diretamente na operação quanto a população”, destaca.
Bringel reforça ainda que manter a capacitação constante é mais do que cumprir exigências. “Realizamos avaliações práticas e reciclagens periódicas porque o menor erro pode ter consequências graves. Investir em capacitação é uma forma de garantir que esse elo da saúde pública funcione com eficiência e segurança”, completa.
O descarte inicial adequado é um serviço que muitas vezes passa despercebido, mas tem efeito direto na sustentabilidade e na saúde pública. “É um serviço invisível, mas fundamental. Se ele falha, as consequências são imediatas e graves. Nosso papel é garantir que esse elo da saúde pública funcione com responsabilidade e segurança”, conclui Bringel.
*Com informações da Assessoria

