Turismo

Setor de turismo pede a Bolsonaro liberdade para iniciativa privada

Empresários se manifestaram que estão bastante otimistas com relação a ações do novo governo

Por Mozart Luna 11/11/2018 14h02
Setor de turismo pede a Bolsonaro liberdade para iniciativa privada

Os empresários de turismo reunidos na 30º Festuris, em Gramado Rio Grande do Sul se manifestaram que estão bastante otimistas com relação  a ações do novo governo federal que toma posse em janeiro 2019. O sentimento dos trade nacional foi manifestado através dos discursos do atual ministro do turismo, Vinicius Lummertz e do empresário do grupo GJP, Guilherme Paulus, fundador da maior operadora de turismo da América Latina a CVC Turismo.

O ministro que vem pedindo aos empresários apoio para pressionar o futuro presidente para mantê-lo no cargo disse que “nada é tão forte quanto uma ideia cujo tempo chegou”, parafraseando o pensador francês Victor Hugo.

Para que se fazer do Turismo um motor do desenvolvimento no Brasil segundo Lummertz sugere é preciso deixar o setor livre sem travas. O ministro tem um uma longa trajetória de trabalhos, como presidente da Embratur e nos oito meses à frente do MTur.

Lummertz pediu mais liberdade para o setor e abertura do capital. Segundo ele, há um preconceito contra o Turismo, e cabe ao ministério e iniciativa privada evidenciarem do que indústria é capaz de fazer pelo Brasil.

“O Turismo sempre foi ao Palácio do Planalto, mas nunca pediu nada a não ser que o Estado pare de impedi-lo de avançar. Só pedimos liberdade para trabalhar, para pagar preços mais justos. Fluidez. Precisamos reorganizar o Brasil, fazer mudanças, reformas. A reforma trabalhista teve algumas conquistas, mas é preciso mais, e a reforma da previdência terá de ser feita”, declarou ele.

Céus abertos

O ministro elecou ainda algumas conquistas já alcançadas como o visto eletrônico, os céus abertos com Estados Unidos e Europa, a regulação dos charteres. “ Há grandes avanços no âmbito da terceirização dos parques naturais, mas podemos ser muito maiores. Não há necessidade de faltar emprego no País nos próximos 30 anos: ainda não entraram em campo as nossas marinas, nossos portos turísticos, nossas cidades históricas, setor de eventos e acessibilidade. Não entraram em campo para valer. A diferença entre o potencial e o que já executamos é abismal”, completa Vinicius Lummertz.

Para Guilherme Paulus, fundador da CVC Turismo e agora executivo da GJP é impossível que os componentes dessa “nova era da república” não vejam o Turismo como de fato ele deve ser enxergado: um grande gerador de emprego e renda. ”

Mas tudo passa pela relação com as pessoas e com muita dedicação. Está nas mãos do poder público, sim, porém com nossa devida ajuda”, declarou ele.