Política

JHC e Renan Filho empatam tecnicamente na disputa pelo governo de AL

Levantamento do Instituto Ápice mostra cenário equilibrado entre os dois principais pré-candidatos; diferença é de menos de 1 ponto percentual

Por Redação 29/10/2025 10h10 - Atualizado em 29/10/2025 10h10
JHC e Renan Filho empatam tecnicamente na disputa pelo governo de AL
Renan Filho e JHC - Foto: Reprodução

A disputa pelo governo de Alagoas segue acirrada entre o prefeito de Maceió, JHC (PL), e o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB). Pesquisa do Instituto Ápice, divulgada nesta quarta-feira (29) pelo portal Política Alagoana, mostra empate técnico entre os dois — JHC aparece com 44,5% das intenções de voto, enquanto Renan tem 43,6%. A diferença está dentro da margem de erro de 1,4 ponto percentual.

O levantamento, realizado entre 15 e 20 de outubro, ouviu 5.000 eleitores em 44 municípios alagoanos. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, o cenário também é equilibrado: JHC registra 41,8% e Renan Filho, 41,7%. Alfredo Gaspar aparece em terceiro, com 3,4%, seguido de Luciano Barbosa (0,6%), Ronaldo Lessa (0,5%) e Paulo Dantas (0,5%).

Na análise da rejeição, ambos apresentam índices semelhantes de aceitação firme: 41,7% dos entrevistados afirmam que “votariam com certeza” tanto em JHC quanto em Renan. No entanto, o ex-governador tem rejeição maior — 37,3% dizem que não votariam “de jeito nenhum” em Renan, contra 28,5% no caso de JHC.

Entre os recortes de gênero, JHC lidera entre as mulheres, com 43,2%, enquanto Renan tem 41,9%. Já entre os homens, Renan aparece levemente à frente, com 41,4%, contra 40,0% do adversário. Por faixa etária, Renan se destaca entre eleitores mais jovens (16 a 24 anos) e mais velhos (acima de 60), enquanto JHC concentra maior vantagem entre os de 25 a 34 anos.

Regionalmente, Renan Filho tem desempenho superior no Agreste (47,9%) e no Sertão (47,8%), enquanto JHC lidera na região Leste, com 45,5%.

A pesquisa também avaliou o governo estadual de Paulo Dantas: 44,7% consideram a gestão “ótima” ou “boa”, 35,4% classificam como “regular” e 17,5% a avaliam como “ruim” ou “péssima”. A aprovação do governo é de 62%, contra 32,6% de desaprovação.