Política
“Mamulengo das Alagoas” só buscou espaço político em partidos de direita
Artista disputou quatro eleições por siglas de direita em Alagoas, mas nunca conseguiu mandato
Preso nesta semana sob acusação de estupro e roubo registrados em 2009, o artista Célio Herculano da Silva, de 54 anos, mais conhecido como “Mamulengo das Alagoas”, também tentou se firmar na política alagoana. Seu histórico eleitoral revela um detalhe comum em todas as disputas: a filiação a partidos conservadores.
Natural de Maceió, Herculano lançou-se candidato em quatro pleitos consecutivos, mas nunca alcançou êxito nas urnas. A primeira tentativa foi em 2018, quando concorreu a deputado estadual pelo PRTB. Dois anos depois, disputou uma vaga na Câmara de Maceió pelo Republicanos. Em 2022, voltou a pleitear assento na Assembleia Legislativa, desta vez pelo União Brasil. Mais recentemente, em 2024, figurou como suplente na corrida por uma cadeira de vereador, pelo Podemos.
Apesar da insistência, todas as investidas terminaram sem eleição, e sua trajetória política permaneceu restrita a posições secundárias.
A carreira, agora interrompida pela repercussão da prisão, volta a ganhar os noticiários. O caso que o levou ao mandado judicial em Marechal Deodoro só avançou mais de uma década após a denúncia inicial. A defesa do artista sustenta que ele é alvo de perseguição política.
Reação da família
O filho de Célio, Hércules Jean Lamenha, divulgou um vídeo em apoio ao pai. Ele afirmou acreditar que as denúncias carecem de fundamento e que o caso está sendo usado para atacar a imagem do artista.
“São acusações sem fundamentos e uma perseguição política. Quem conhece meu pai sabe da sua índole, da sua luta e da história que ele construiu com honestidade. Infelizmente estão tentando sujar sua imagem, mas nós vamos provar a sua inocência. Seguimos firmes porque a Justiça será feita”, declarou.
Com Jornal Extra.


