Política

De Pilar a Palmeira, prefeitas amargam piores notas do Ibrape

No ranking, a prefeita Fátima Resende, aTia Fal, do Pilar, aparece com a pior avaliação do Estado

Por Blog de Edivaldo Junior 01/09/2025 05h05
De Pilar a Palmeira, prefeitas amargam piores notas do Ibrape
No ranking, a prefeita Fátima Resende, aTia Fal, do Pilar, aparece com a pior avaliação do Estado. - Foto: Reprodução

A mais recente pesquisa do Instituto Ibrape, divulgada em primeira mão pelo jornalista Wadson Regis, mostra um cenário de contrastes na avaliação das gestões municipais das 20 maiores cidades de Alagoas.

Enquanto alguns prefeitos alcançam índices de aprovação acima de 80%, outros tem avaliação negativa.

No ranking, a prefeita Fátima Resende, aTia Fal, do Pilar, aparece com a pior avaliação do Estado, sendo a única entre os gestores pesquisados a registrar menos de 50% de aprovação popular.

A situação reforça o desgaste da atual administração em comparação à do antecessor, Renato Filho (Renatinho), que havia encerrado o mandato com índices de mais de 80% de aprovação.

Também no grupo de piores desempenhos está a prefeita Luisa Júlia, a Tia Júlia, de Palmeira dos Índios, que aparece nas últimas posições da lista. Assim como no Pilar, em Palmeira o contraste é evidente: seu antecessor, o ex-prefeito Júlio César, aparecia entre os gestores mais bem avaliados do Estado.

Na outra ponta do ranking, o prefeito Júnior Menezes, de União dos Palmares, aparece como a maior aprovação de Alagoas, liderando com ampla margem. Em seguida, nomes como Carlos, de Rio Largo, e Ceci, de Atalaia, também despontam com avaliações acima de 80%.

Nos grandes centros, o levantamento mostra equilíbrio, mas não protagonismo. O prefeito JHC, de Maceió, ocupa apenas a 8ª posição, enquanto o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, embora bem avaliado, também não aparece entre os primeiros colocados.

O levantamento do Ibrape reforça uma tendência que vem se repetindo: prefeitos de cidades médias conseguem avaliações mais expressivas, enquanto gestores de capitais e polos regionais enfrentam maior cobrança.

Ao mesmo tempo, experiências de administrações bem-sucedidas no passado não vêm sendo reproduzidas por sucessores imediatos, caso de Pilar e Palmeira dos Índios.

O cenário, segundo analistas, aponta para uma realidade desafiadora: prefeitos enfrentam pressões crescentes, fiscais, sociais e políticas e, diante desse quadro, tendem a registrar índices de aprovação menores. Ainda assim, exemplos como União dos Palmares e Rio Largo mostram que há espaço para gestões que conseguem manter boa conexão com a população.


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