Política

Justiça Eleitoral pode cassar chapa proporcional do PDT em Maceió após alegação de fraude

No parecer, o promotor responsável afirmou que há evidências suficientes para comprovar a fraude, destacando a importância de preservar a integridade do processo eleitoral

Por Redação* 19/08/2025 08h08
Justiça Eleitoral pode cassar chapa proporcional do PDT em Maceió após alegação de fraude
Aldo Loureiro - Foto: Reprodução/Instagram

O Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestou no sábado (16), pedindo a cassação da chapa proporcional do PDT em Maceió, alegando fraude na cota de gênero durante as eleições municipais de 2024. Se o pedido for aceito pela Justiça, o vereador Aldo Loureiro (PDT) perderá seu mandato, que poderá ser ocupado por João Catunda (PP).

No parecer, o promotor responsável afirmou que há evidências suficientes para comprovar a fraude, destacando a importância de preservar a integridade do processo eleitoral. Esse entendimento se alinha a decisões anteriores em casos semelhantes no Brasil.

Além da cassação, o MPE também solicitou a inelegibilidade, por oito anos, de quatro candidatas identificadas como envolvidas na fraude: Francisca Ferreira de Araújo, Maria Letícia da Silva Ribeiro Mendonça, Larissa Bernardes do Monte e Mônica Elias Vasconcellos da Silva.

Vale lembrar que o Ministério Público Eleitoral não tem autoridade para tomar decisões, apenas emite pareceres. A decisão final ficará a cargo da Justiça Eleitoral. Em nota divulgada na segunda-feira, 18, o PDT de Alagoas reiterou confiança na Justiça e afirmou que o caso está sendo tratado dentro da legalidade. O partido também repudiou a disseminação de fake news, que classificou como uma prática da extrema-direita baseada em distorções e ódio. O diretório estadual acrescentou que seguirá o legado histórico de Leonel Brizola, combatendo mentiras, defendendo a democracia e confiando na Justiça Eleitoral para garantir a soberania popular.

*Com informações do Jornal Extra

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