Política

Oposição vota a favor, mas crítica auxílios às vésperas da eleição; Lira fala em salvar a economia

As falas do deputado se referem a aprovação, realizada na última quarta(13) na Câmara dos Deputados, da PEC dos Benefícios

Por Redação 14/07/2022 17h05 - Atualizado em 14/07/2022 18h06
Oposição vota a favor, mas crítica auxílios às vésperas da eleição; Lira fala em salvar a economia
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. - Foto: Reprodução/Internet

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), informou na tarde desta quinta-feira (14), que "salvar a economia significa, em algum momento, sacrificar as metas ideais, por um curto espaço de tempo, para salvar a estrutura da nossa sociedade”, ao comentar os destaques da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos Auxílios, que vai garantir benefícios a população, mas somente até o mês de dezembro, quando acabam as eleições.

A oposição alega que a PEC dos auxílios se trata de “compra de votos” institucionalizada.

"O problema é que faz as vésperas da eleição e termina após a eleição. A crise já tem início e fim que coincide com a eleição? Essa é a questão. A crise é duradoura e não vai acabar após o fim da eleição", apontou o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). "Não somos contra a PEC, mas somos contra o momento e a circunstância."

O prazo de validade dos benefícios, em dezembro, foi apontado pela oposição como insuficiente no enfrentamento à insegurança alimentar e à carestia. Por terminar pouco depois do pleito, a PEC vem sendo classificada de eleitoreira. "Nós temos um governo, de uma agenda ultraliberal, que faz com que o Brasil seja um dos países mais desiguais do mundo. Criam uma PEC eleitoreira, demagógica e mentirosa para tentar garantir três meses de auxílio, para ver se ele (Bolsonaro) recupera um, dois ou três pontos na pesquisa", ressaltou a deputada Fernanda Melchionna (PSol-RS).

As falas do deputado se referem a aprovação, realizada na última quarta(13) na Câmara dos Deputados, da PEC dos Benefícios. A proposta cria um estado de emergência, permitindo que o governo federal gaste mais R$ 41,25 bilhões até o final do ano, para ampliar e criar benefícios sociais.