Política

Somente uma “surpresa” poderá evitar o segundo turno das eleições em Alagoas

Em meio a uma disputa apertada, com pequena diferença entre os principais candidatos, Paulo Dantas e Collor parecem se beneficiar da polarização nacional

Por Blog de Edivaldo Junior 27/06/2022 06h06
Somente uma “surpresa” poderá evitar o segundo turno das eleições em Alagoas
Eleições 2022 - Foto: Reprodução

Se as eleições de 2 de outubro fossem hoje, a escolha do governador de Alagoas iria para o segundo turno.

No cenário atual, os quatro principais candidatos estão embolados. Paulo Dantas (MDB), Fernando Collor (PTB), Rodrigo Cunha (UB) e Rui Palmeira (PSD) tem tecnicamente possibilidades de passar para o segundo turno. Mas vão depender ainda das alianças que conseguirão construir até as convenções, que serão realizadas este ano entre os dias 20 de julho e 5 de agosto.

Todos tem chances de passar para a segunda etapa, embora o governador Paulo Dantas venha em trajetória de crescimento, enquanto senador Rodrigo Cunha vem caindo a cada novo levantamento. Rui Palmeira tem conseguido manter as intenções de votos e tem conseguido se manter colado no pelotão de frente.

O senador Collor, que anunciou recentemente sua pré-candidatura ao governo também está em trajetória ascendente neste momento. Aparece em segundo lugar em vários municípios, em “pesquisas de gaveta”, e disputa a primeira posição na capital.

Em meio a uma disputa apertada, com pequena diferença entre os principais candidatos, Paulo Dantas e Collor parecem se beneficiar da polarização nacional. No dia 17 deste mês, o ex-presidente Lula veio a Alagoas para anunciar seu apoio a Paulo Dantas. Nesta terça, 28, apenas 11 dias depois, quem desembarca por aqui é o presidente Jair Bolsonaro. E vai participar de vários eventos ao lado de Collor.

A tendência, mesmo com Lula e Bolsonaro na campanha em Alagoas, é que a eleição seja definida no segundo turno. Salvo fato novo ou uma grande surpresa.

Uma das possibilidades, anote, é a retirada de uma dessas quatro candidaturas. Se isso acontecer, aí sim, a eleição toma outro rumo, podendo ou não ser decidida no primeiro turno. Mas essa é outra história.