Política

O que muda com Collor na briga pelo governo com apoio de Bolsonaro?

O senador entra na disputa com a expectativa de mudanças no cenário político e eleitoral

Por Blog do Edivaldo Junior 15/06/2022 05h05 - Atualizado em 15/06/2022 10h10
O que muda com Collor na briga pelo governo com apoio de Bolsonaro?
Fernando Collor - Foto: Reprodução

O lançamento da pré-candidatura de Fernando Collor (PTB) ao governo veio pelas redes sociais.

O senador entra na disputa com a expectativa de mudanças no cenário político e eleitoral. Até agora, três nomes estavam embolados – de acordo com a última pesquisa divulgada – na pré-campanha ao governo: Paulo Dantas (MDB), Rodrigo Cunha (União Brasil) e Rui Palmeira (PSD).

A primeira mudança com a entrada de Collor é que teremos mais um nome disputando uma vaga no segundo turno das eleições deste ano.

Sim, salvo fato novo, com a polarização da disputa de presidente e seus reflexos locais, mantidas as quatro candidaturas, a eleição de governador deverá ir para o segundo turno.

Bem avaliado nas pesquisas, com a “caneta na mão”, com o apoio do ex-presidente Lula, o governador Paulo Dantas é um dos favoritos para passar para uma das vagas no segundo turno.

Collor vinha pontuando bem em várias pesquisas para o Senado e para o governo. E ao entrar na disputa com o apoio de Jair Bolsonaro, tende a polarizar com Paulo Dantas, surgindo como um dos favoritos para o segundo turno.

Não será uma disputa fácil, nem para “elle” nem para PD. Ambos tem dois adversários com fôlego. Rui Palmeira e Rodrigo Cunha além de pontuar bem nas pesquisas têm conseguido apoios importantes na capital e interior.

Rui Palmeira fechou aliança com o Republicanos, Rodrigo Cunha tem o reforço de Arthur Lira e JHC.

Até as convenções, em agosto, os quatro pré-candidatos vão correr trecho para consolidar seus nomes. Será uma fase de depuração. E tudo indica que sobrarão, de fato, apenas três candidatos competitivos.

A montagem dos palanques presidenciais no Estado, os apoios no interior, as alianças partidárias, ganham a partir de agora um peso ainda maior. Os pré-candidatos serão colocados a prova como nunca. É esperar e ver quem erra menos.