Política

Três nomes de peso irão brigar por uma cadeira no senado

Briga pelo Senado entra em conflito com a eleição para o governo

Por Redação com Veja 01/11/2021 16h04
Três nomes de peso irão brigar por uma cadeira no senado
Imagem ilustrativa - Foto: Reprodução

As eleições de 2022 prometem dar o que falar. Segundo informações, três nomes de peso podem disputar uma cadeira no senado, mas alguns detalhes deve dificultar ou facilitar a conquista.

De acordo com uma matéria divulgada por Leonardo Lellis, na revista Veja, os interessados ao posto é o governador Renan Filho (MDB), o senador Fernando Collor (Pros) e o deputado Arthur Lira (PP), presidente da Câmara e que atualmente vem travando brigas com Renan Calheiros, pai do governador Renan Filho. Enquanto Renan conseguiu através da função de relator da CPI da Pandemia,atribuir ao presidente nove crimes na gestão da crise sanitária, Lira é o fiador do gestor junto ao Centrão e tem sido o responsável por levar adiante as pautas de interesse do Palácio do Planalto.

Com essa disputa, o estado terá que escolher por via indireta um novo governador no primeiro semestre do ano que vem. Isso por que, como determina a lei eleitoral, para disputar, Renan Filho, terá de deixar o cargo no início de abril.

Sem um vice para assumir no seu lugar, já que Luciano Barbosa foi eleito prefeito de Arapiraca em 2020. Se quiser disputar o Senado, terá de entregar o governo do estado de Alagoas a Marcelo Victor (Solidariedade), presidente da Assembleia Legislativa e que é próximo de Lira.

No entanto há quem diga que apesar da rivalidade política que existe entre os dois, com esse cenário desapareça e que Renan pai e Lira cheguem a um nome de consenso para assumir o governo, e assim impedir que o estado caia nas mãos de outros políticos em ascensão, como por exemplo, sobre a administração do senador Rodrigo Cunha (PSDB) ou do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB), ambos cotados para disputar o governo.

Dito isto, outra variável a influenciar é a eleição nacional. Enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá o apoio dos Calheiros em um estado onde já é favorito (o PT não perde uma disputa presidencial em Alagoas desde 2002), Bolsonaro aposta na proximidade com Lira e no apoio de Collor para garantir palanque na região onde amarga altos índices de rejeição — segundo pesquisa Quaest de outubro, 61% dos nordestinos avaliam de forma negativa seu governo.

A certeza que se tem é que o estado voltará a impactar a política nacional.