Política

G11 pede que JHC tenha compromisso com emprego e renda na pandemia

Grupo quer que prefeito realize ações de socorro para assegurar postos de trabalho

Por Redação com Jornal de Alagoas 23/03/2021 19h07
G11 pede que JHC tenha compromisso com emprego e renda na pandemia

O G11, grupo político de vereadores por Maceió, publicou uma carta aberta ao prefeito da capital, JHC (PSB), para pedir que o chefe do executivo tome medidas mais efetivas de apoio ao setor produtivo da cidade, salvando os postos de trabalho. De acordo com a carta, a Prefeitura tomou ações de socorro ao setor de forma "tímida". 

"O Executivo de Maceió tomou – ainda que de forma tímida – ações de socorro ao setor produtivo, no sentido de manter empregos. Por parte do governo do Estado, houve um pacote mais amplo nesse sentido. É pouco!", afirmam o vereadores. 

Os parlamentares solicitam à JHC medidas urgentes, como: 

- Para bares, restaurantes e hotéis: desconto de 100% no IPTU, isenção total da Taxa de Localização e Funcionamento referente ao ano de 2021, isenção da taxa de Vigilância Sanitária e da taxa de licença ambiental.

- Para ambulantes e feirantes: isenção da taxa de uso de solo de março a novembro de 2020 e a isenção de taxa de uso de solo de março a novembro de 2021.

"Acreditamos e defendemos que essas medidas são de fundamental importância para salvaguardar empregos e evitar um caos social decorrente do aumento da pobreza em nossa capital. Esperamos contar com a sensibilidade do prefeito de Maceió para que assim seja possível ampliar o pacote de ajuda ao setor produtivo, indo além do já ofertado", registram na carta.  

O grupo é formado pelos vereadores Joãozinho (Podemos), Fernando Hollanda (MDB), Eduardo Canuto (Podemos), Silvania Barbosa (PRTB), Kelmann Vieira (Podemos), Teca Nelma (PSDB), Leonardo Dias (PSD), Zé Márcio (PSD), Olivia Tenório (MDB), Oliveira Lima (Republicanos), Samyr Malta (PTC). 

Eles lembraram que a Fecomércio estimou numa perda do comércio de quase R$ 240 milhões para Alagoas durante a Fase Vermelha. "Esses números impactam na vida dos mais pobres, que sofreram consideráveis perdas de rendas e hoje, para além do medo da doença, temem as incertezas diante da necessidade de sustentarem as suas famílias. A situação dos trabalhadores de Maceió é preocupante, sobretudo os mais vulneráveis. No contexto atual, sequer temos – como houve anteriormente – o 'colchão econômico' criado pelo auxílio emergencial. Vale ressaltar que o setor mais atingido é o comércio, serviços e turismos, que são bases da nossa economia e geram milhares de postos de trabalho formais e informais", ressaltam os vereadores na carta aberta.