Polícia
Polícia apura se motorista por aplicativo queimado vivo foi alvo de ataque premeditado em Maceió
A principal linha de investigação busca esclarecer se o ataque foi premeditado ou se trata-se de um ato de violência aleatória

A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) já iniciou as investigações sobre o sequestro e tentativa de homicídio contra um motorista por aplicativo, ocorrido na noite da última sexta-feira (11), no bairro Benedito Bentes, em Maceió. Nesta segunda-feira (14), equipes estão em diligência para localizar câmeras de segurança que possam ter registrado o crime.
A principal linha de investigação busca esclarecer se o ataque foi premeditado ou se trata-se de um ato de violência aleatória. A vítima, que não possui antecedentes criminais, relatou que havia parado no Conjunto Aprígio Vilela, onde pretendia iniciar sua jornada de trabalho, quando foi abordada por três homens a pé.
Segundo o relato, o motorista foi rendido e levado pelos criminosos a um local isolado. Lá, teve o corpo incendiado com um líquido inflamável. Mesmo gravemente ferido, conseguiu fugir e pedir ajuda. Moradores da região o socorreram e o levaram à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes.
O caso está sob responsabilidade do delegado João Marcello, da Seção Antissequestro da Dracco (Divisão de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Segundo ele, a brutalidade do crime foge ao padrão de casos semelhantes registrados no estado.
“O fato de terem ateado fogo na vítima é extremamente incomum. Não vemos esse tipo de ocorrência em Alagoas, especialmente quando se trata de roubo de veículo ou ataque a transeuntes. Estamos apurando se a vítima foi alvo específico ou escolhida aleatoriamente”, afirmou o delegado.
A polícia também trabalha para identificar os suspeitos, localizar o carro da vítima e determinar qual substância inflamável foi utilizada no ataque.
“Estamos realizando todas as diligências possíveis para identificar os autores. As equipes refazem os prováveis trajetos feitos pelos suspeitos, já solicitamos a quebra de dados e registros telefônicos, e as imagens de câmeras devem ajudar a identificar se eles deixaram algum veículo nas proximidades ou se são da própria região, já que a vítima informou que eles estavam a pé”, explicou João Marcello.
*Com informações da Gazetaweb
