Política
Rui Palmeira denuncia descaso da Prefeitura de Maceió com a habitação: "JHC é inimigo da moradia digna"
Além de não contratar novas casas, a gestão ainda dificulta projetos que beneficiariam milhares de famílias

O vereador Rui Palmeira (PSD) criticou duramente a gestão do prefeito JHC (PL) pela completa ausência de políticas públicas efetivas de habitação em Maceió. De acordo com o parlamentar, durante esses cinco anos de mandato, a Prefeitura não contratou sequer uma nova unidade habitacional, deixando milhares de maceioenses sem perspectiva de conquistar a tão sonhada casa própria.
“Em cinco anos, JH Caldas não contratou uma só unidade. Essa é uma questão que deveria ser tratada com prioridade. Ele é inimigo da moradia digna”, disparou Rui. Para o vereador, o atual prefeito demonstra não se preocupar com as famílias mais vulneráveis, que precisam do apoio do poder público para garantir um lar seguro.
Enquanto esteve à frente do Executivo, Rui Palmeira bateu recorde e entregou 10 mil unidades habitacionais, transformando a vida de aproximadamente 40 mil maceioenses. As obras foram viabilizadas com incentivo do programa “Minha Casa, Minha Vida”, resultando em empreendimentos importantes como os residenciais Parque dos Caetés, Jorge Quintella e Maceió I.
Além de não avançar em novos contratos, Rui denuncia que JHC sequer se empenha para entregar conjuntos habitacionais já prontos, como é o caso do Conjunto Santa Amélia. Finalizado há cerca de dois anos, o empreendimento deveria amparar 1.180 famílias, que hoje seguem sem respostas ou previsão de mudança.
Outro ponto questionado pelo vereador é a estranha morosidade da Prefeitura, que impede a construção do residencial Walter Pitombo Laranjeiras, no Benedito Bentes, projeto do Governo do Estado também viabilizado pelo Minha Casa, Minha Vida. Com previsão de 736 unidades habitacionais, o conjunto tem investimento estimado em R$ 125 milhões e deve beneficiar cerca de 2.800 pessoas.
O processo para licenciamento do empreendimento foi enviado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) em julho de 2024, mas desde novembro do mesmo ano permanece parado, sem justificativa plausível. Rui Palmeira alerta que, caso a gestão continue com essa morosidade, Maceió pode perder o empreendimento. O Ministério das Cidades estipulou o prazo final para o próximo dia 31 de julho para aprovação da documentação. Se não houver avanço até lá, o projeto poderá ser cancelado.
“É inaceitável que a Prefeitura não só ignore a necessidade de novas moradias, como também não viabilize iniciativas que poderiam mudar a realidade de milhares de famílias”, finalizou Rui Palmeira.
