Polícia

Caso Mariana: Sequestradores mortos em troca de tiros com a polícia, são identificados

Identidades foram divulgadas pela assessoria de imprensa do Hospital de Emergência do Agreste

Por Redação 17/06/2021 17h05
Caso Mariana: Sequestradores mortos em troca de tiros com a polícia, são identificados
Veículo utilizado pelos criminosos para sequestrar a adolescente foi localizado em Maceió, no bairro do Gama Lins - Foto: Reprodução/Internet

Na tarde desta quinta-feira (17), o Hospital de Emergência do Agreste, através da sua assessoria de imprensa, divulgou os nomes dos três elementos mortos em confronto com as forças de segurança do Estado, na noite dessa quarta-feira (16), envolvidos no sequestro da adolescente Mariana Santos Silva de Farias, no município de Arapiraca.

Os dois elementos foram identificados como Weverton Bezerra da Paz e Antônio Amaro da Silva, os outros dois homens que deram entrada, ontem à noite, no HEA.

Conforme informação repassada pela manhã, o terceiro homem foi identificado como Maurício Pereira da Silva, esse seria o mentor do sequestro.

O CASO


A adolescente foi sequestrada da porta de sua casa em Arapiraca por volta das 13 horas desta quarta-feira. Imagens de circuito de segurança foram fundamentais para que a Polícia Civil, por meio da Seção Antissequestro da Deic, conseguisse iniciar as investigações.

O veículo utilizado pelos criminosos para sequestrar a adolescente foi localizado em Maceió, no bairro do Gama Lins. Duas pessoas foram presas. As buscas prosseguiram ao longo do dia e culminou com o resgate da jovem, que foi libertada pelos sequestradores às margens da AL-220, em Campo Alegre.

Na mesma rodovia, os três homens que estavam com a jovem foram interceptados pelas equipes policiais. Eles atiraram contra as guarnições, que revidaram e eles foram atingidos e vieram a óbito. Durante a coletiva, o delegado Gustavo Xavier explicou que dois deles possuíam passagens pela polícia e que o mentor do sequestro foi um dos mortos.

Maurício Pereira da Silva, “O Gordo, como era conhecido, planejou todo o sequestro. Ele tinha uma construção em frente à residência da família. Ele vinha monitorando a rotina da casa há algum tempo. Inclusive, dois serventes de pedreiro contratados para a obra participaram do crime. O objetivo era conseguir o dinheiro do resgate e com isso ele planejou todo o crime”, revelou.