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'Cortei por cortar': homem que cortou patas de cavalo disse que estava alcoolizado e se diz arrependido

Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, não está preso e é investigado pela Polícia Civil por ter decepado as patas de um cavalo.

Por G1 20/08/2025 10h10
'Cortei por cortar': homem que cortou patas de cavalo disse que estava alcoolizado e se diz arrependido
'Estão me julgando, eu não sou um monstro’, diz homem que confessou ter mutilado cavalo com facão em SP - Foto: Reprodução/TV Vanguarda

Investigado pela polícia por ter mutilado um cavalo em Bananal, no interior de São Paulo, no último fim de semana, o homem de 21 anos confessou ter cortado o animal.

Em entrevista à TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz disse que 'foi um ato de transtorno' e que 'cortou por cortar' as patas do cavalo.

"Foi um ato de transtorno. Em um momento embriagado, transtornado, eu peguei e cortei por cortar. Foi um ato cruel", disse.

Ainda em entrevista, Andrey reconheceu a culpa e disse não ser 'um monstro' como as pessoas estão o julgando.

"Muitas pessoas falaram que eu cortei as quatro e com ele andando. Isso é uma crítica contra mim. Estão me acusando de um ato que eu não fiz. Muitas pessoas estão me julgando e falando que eu sou um monstro. Eu não sou um monstro. Eu sou nascido e criado no ramo de cavalo, mexo com boi, tenho o apelido de boiadeiro", narrou.

O caso aconteceu durante uma cavalgada que percorreu cerca de 14 km no último sábado (16). Segundo o relato de uma testemunha para a polícia, o cavalo branco cansou, deitou no chão e ficou com a respiração fraca até parar de respirar.

Em entrevista, o homem garantiu que a mutilação aconteceu após o cavalo ter morrido. Apesar disso, a Polícia Civil investiga a versão, já que há a suspeita de que o ato cruel tenha ocorrido antes do animal morrer.


A lei prevê que é crime praticar maus-tratos contra animais domésticos, silvestres, nativos ou exóticos. Entre as condutas que podem caracterizar os crimes estão o abandono, ferir, mutilar e envenenar, por exemplo. Atualmente, a legislação prevê uma pena que varia entre 3 meses e 1 ano de detenção para o crime.