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Vídeo: briga de escola termina com estudante ferida a tesouradas em SP
Imagens mostram momento em que jovens entram em luta corporal dentro de sala de aula; agressões entre elas eram recorrentes, segundo registro

Uma briga dentro da sala de aula de uma escola estadual no Parque São Lucas, na Zona Leste de São Paulo, terminou com uma estudante, de 17 anos, ferida a tesouradas por uma colega. O caso ocorreu na noite de quinta-feira (7).
O vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que as duas jovens da Escola Estadual José Chediak entram em luta corporal. Nas imagens, é possível ver que a responsável pelo ataque com tesouras está por baixo na briga enquanto leva diversos socos.
Em seguida, ela pega a tesoura e golpeia o rosto da colega que está por cima. Com os ataques, o rosto da estudante fica coberto de sangue e a briga é apartada.
A briga resultou no acionamento da Polícia Militar para a escola. Quando os policiais chegaram no local, encontraram a vítima dos ataques no banheiro tentando estancar os ferimentos no rosto. O resgate foi solicitado e a jovem foi encaminhada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Mooca.
A agressora tem 18 anos e disse à polícia que a briga teria começado após a outra jovem empurrar uma mesa contra ela. Além disso, contou que as duas já haviam se desentendido outras vezes. Na terça-feira (5), por exemplo, elas teriam brigado e ela teria sofrido chutes no rosto.
A jovem ainda relatou que sofria ameaças recorrentes por parte da colega de 17 anos e que seus pais já haviam pedido providências para a unidade de ensino. De acordo com relato do boletim de ocorrência, a jovem teria tomado a atitude das tesouradas "para se defender".
Como a jovem agredida ficou hospitalizada, ela não pôde comparecer para prestar depoimento. O caso foi registrado como lesão corporal no 42º DP (Parque São Lucas).
Em nota, a Seduc-SP (Secretaria Estadual de Educação) afirmou que a unidade escolar agiu prontamente para conter a situação, separando as estudantes envolvidas e acionando imediatamente o SAMU, o Conselho Tutelar, a Ronda Escolar e os responsáveis legais. Segundo a pasta, a estudante foi atendida, liberada do hospital e passa bem em casa.
"Uma equipe regional do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar acompanha de perto o caso. Estão previstas ações de conscientização voltadas à promoção da cultura de paz na escola. Além disso, uma profissional do programa Psicólogos nas Escolas foi designada para prestar atendimento à estudante", completa a nota.
