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Namorada de jovem que matou família é detida por participar de crime

Segundo a Polícia Civil, o material analisado aponta que ela tinha conhecimento do crime e mantinha contato frequente com o adolescente

Por Metrópoles 01/07/2025 16h04 - Atualizado em 01/07/2025 16h04
Namorada de jovem que matou família é detida por participar de crime
Adolescente queria viajar para o Mato Grosso do Sul para encontrar uma garota com quem mantinha um relacionamento virtual - Foto: Reprodução/Redes sociais

A namorada do jovem de 14 anos que confessou ter assassinado os pais e o irmão caçula em Itaperuna, no Rio de Janeiro, foi apreendida pela polícia em Água Boa, em Mato Grosso, suspeita de participar do crime.
A adolescente de 15 anos foi ouvida na última quinta-feira (26), acompanhada da mãe.

Segundo a Polícia Civil, o material analisado aponta que ela tinha conhecimento do crime e mantinha contato frequente com o adolescente, inclusive no dia das mortes.

O caso é investigado pela 143ª Delegacia de Polícia (Itaperuna), no Rio de Janeiro.

Relembre o caso

Em 21/6, um sábado, o adolescente de 14 anos matou a família e escondeu os corpos dos pais, Inaila Teixeira, 37 anos, e Antônio Carlos Teixeira, 45, e do irmão, de 3 anos, dentro de uma cisterna.

O adolescente foi detido quatro dias depois. Na unidade policial, contou que atirou na cabeça do pai e da mãe e no pescoço do irmão. Ele revelou que matou o caçula para “poupar o menino da dor de perder os pais”.

Uma das linhas de investigação da polícia envolve um namoro virtual com uma garota de 15 anos de Mato Grosso, que o adolescente conheceu em jogos on-line.

Segundo ele, os pais não aprovavam o relacionamento, e a garota teria dado um ultimato: ele precisava ir até lá vê-la. Como a família impediu a viagem, o adolescente teria tomado a decisão extrema.

Durante a perícia na casa, os investigadores encontraram uma mochila pronta para viagem, com os celulares das vítimas guardados.

O adolescente, porém, não deu muitos detalhes sobre a namorada.

Segundo a PCERJ, a outra linha de investigação envolve dinheiro. Após os assassinatos, o jovem pesquisou como receber o FGTS de uma pessoa falecida.

O pai dele teria direito a cerca de R$ 33 mil.