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Homem que fingiu passar mal para não pagar conta já foi preso em Maceió pelo mesmo crime

Ele já foi preso em vários estados do Brasil, aplicando golpe idêntico ou semelhante

Por Redação* 18/04/2022 17h05
Homem que fingiu passar mal para não pagar conta já foi preso em Maceió pelo mesmo crime
Ruan, na época que foi preso após não pagar conta de bar em Fortaleza. - Foto: Reprodução

O homem identificado com Ruan Pamponet Costa, de 28 anos, foi preso na última sexta-feira (15), em Goiânia, após fingir passar mal para não pagar a conta de R$ 6 mil em um bar. Ele é a mesma pessoa que foi preso em janeiro deste ano, em Maceió, após dar um calote de mais de R$ 2 mil em um bar no bairro da Ponta Verde, na capital alagoana. 

À época, o acusado, que se passava por jogador de futebol, negou-se a pagar a conta em um estabelecimento. Segundo a Oplit, o homem consumiu bebidas caras no bar, além de pagá-las para outros clientes que estavam presentes no estabelecimento. Na hora do fechamento da conta ele se recusou a pagar e funcionários do bar acionaram a polícia. Ele foi mantido no local até a chegada da guarnição.

Ruan foi preso novamente, na sexta-feira (15), no Setor Marista. Segundo gerente do bar que foi vítima do calote, o cliente se apresentou como ex-jogador de futebol e estava com outras pessoas na mesa, mas que foram embora antes dele.

Ao final do dia, a conta ficou em R$ 5,7 mil em produtos, mais 10% da taxa de serviço, fechando em R$ 6,2 mil. Na comanda, havia duas garrafas de uísque de R$ 1,4 mil cada, mais de três de gin importado, além de pratos de picanha e camarão.

Segundo informações da Diretoria Geral de Administração Penitenciária em Goiás (DGAP), o homem está detido na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia.

O g1 entrou em contato com a defensora pública que foi designada a representar Ruan para pedir uma posição sobre o caso, e a advogada disse que pode dar uma posição após as 13h, assim que avaliar a situação do preso.

Após ser preso, Ruan passou por audiência de custódia, na qual foi estipulada fiança de R$ 10 mil. No entanto, não há registro de que o preso tenha pago o valor.

A Polícia Civil registrou o crime na Central de Flagrantes, mas o delegado plantonista informou que não falaria sobre o caso. A investigação deve ser assumida pelo 8º Distrito Policial de Goiânia, mas a delegacia informou que não havia recebido o caso até por volta de 12h desta segunda-feira.


Com informações do G1.