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Assaltantes mascarados invadem e roubam joias do Museu do Louvre, na França
Visitas foram suspensas temporariamente no local; ninguém ficou ferido

O Museu do Louvre, localizado em Paris, França, suspendeu as visitas temporariamente, neste domingo (19), após um assalto às joias do local. O espaço cultural é o mais visitado do mundo e existe desde 1793.
Nove joias foram roubadas por volta das 9h30. Três ou quatro homens mascarados teriam usado uma escada mecânica acoplada a um veículo para alcançar a janela do primeiro andar da Galeria Apolo, localizada na lateral sudeste do Louvre, voltada para o rio Sena.
A partir do balcão, os ladrões cortaram os vidros das vitrines com ferramentas elétricas, entrando no museu e levando as joias.
De acordo com a ministra da Cultura da França, Rachida Dati, não houve feridos. Equipes do museu e a polícia ficaram no local conduzindo as investigações.
Estima-se que o valor das peças roubadas é de centenas de milhões.
Há relatos de houve um pânico total enquanto o museu era evacuado. As entradas foram fechadas com portões de metal.
Os assaltantes foram considerados "profissionais" devido à agilidade e a calma que utilizaram para praticar o crime. Além disso, houve um plano de fuga: eles fugiram em scooters.
Não há informações oficiais sobre o total de itens roubados. O Escritório do Procurador Público de Paris abriu investigação por suspeita de furto organizado e conspiração criminosa para cometer um crime, com o apoio de um serviço especializado em combate ao tráfico ilegal de bens culturais.
A Galeria Apolo abriga joias e tesouros históricos da monarquia francesa, incluindo peças ligadas a Napoleão III e outros artefatos de grande valor patrimonial. A ministra disse que uma peça foi encontrada fora do museu, possivelmente deixada durante a fuga que, segundo o jornal Le Parisien, pode ter sido a coroa da imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III.
O Diamante Regente, de 140 quilates, não teria sido levado.
