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UPAs de Maceió observam queda de 56% em casos suspeitos de dengue; precauções continuam essenciais

Entre janeiro e setembro de 2024, as unidades registraram 2.012 casos suspeitos de dengue. No mesmo período de 2025, esse número caiu para 865, o que representa uma redução de 56,9%

Por Redação* 15/10/2025 08h08 - Atualizado em 15/10/2025 09h09
UPAs de Maceió observam queda de 56% em casos suspeitos de dengue; precauções continuam essenciais
Upa do Benedito Bentes - Foto: Reprodução

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Benedito Bentes, Santa Lúcia e Trapiche da Barra, em Maceió, observaram uma redução expressiva no número de atendimentos relacionados a casos suspeitos de dengue. Esse cenário traz alívio para profissionais de saúde e para a população, mas ainda é necessário manter a vigilância, já que a doença segue em circulação.

De acordo com os dados das três unidades, o número de pacientes com sintomas como febre alta, dores musculares, manchas avermelhadas na pele e dor retro-orbitária (atrás dos olhos) nas especialidades de Clínica Médica e Pediatria diminuiu em comparação ao pico do ano passado.

Entre janeiro e setembro de 2024, as unidades registraram 2.012 casos suspeitos de dengue. No mesmo período de 2025, esse número caiu para 865, o que representa uma redução de 56,9%.

Apesar da melhora, a Dra. Mariana Gama, coordenadora médica da UPA Benedito Bentes, destaca que é fundamental continuar com os cuidados preventivos. “É uma boa notícia ver a redução, mas isso não significa que o risco desapareceu. A dengue é uma doença sazonal, e o mosquito pode se proliferar rapidamente se houver desatenção”, alerta.

Ela também reforça que as UPAs de Maceió estão abertas 24 horas por dia para atender casos suspeitos de dengue, com equipes capacitadas para orientar, avaliar e prestar a assistência necessária.

A médica aproveita para lembrar à população sobre a importância de manter os cuidados preventivos, como:

Evitar acumular água em recipientes como caixas d’água destampadas, vasos de plantas, pneus, garrafas ou calhas, para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Limpar regularmente quintais, terrenos baldios e áreas comuns para evitar o acúmulo de lixo e entulho.

Aplicar repelente e usar roupas que cubram braços e pernas, especialmente em horários de maior atividade do mosquito (manhã e final da tarde).

Procurar atendimento médico imediato em casos de dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos (gengiva, urina, fezes, nariz) ou sonolência excessiva, sinais que podem indicar formas mais graves da doença.

Evitar o uso de medicamentos sem orientação médica, principalmente os que contêm ácido acetilsalicílico (como aspirina) ou anti-inflamatórios, que podem aumentar o risco de sangramentos.

Ingerir bastante água e líquidos como soro caseiro ou soluções de reidratação, fundamentais para o tratamento e a recuperação.

*Com informações da Assessoria