Na terça-feira (30/9), um voo da Gol Linhas Aéreas, que partia do Rio de Janeiro com destino a Brasília, teve um episódio de tumulto envolvendo uma passageira, que, enrolada em uma bandeira do Brasil, proferiu graves ofensas aos demais ocupantes da aeronave. Ela chamou os passageiros de "estupradores", "abusadores", "aliciadores" e "assediadores".

De acordo com testemunhas, a mulher se identificou como bolsonarista e iniciou a confusão alegando que estava em um voo com "petistas". Ela afirmou que não decolaria até que os passageiros fossem removidos, gerando desconforto a bordo. A situação causou atraso na decolagem e levou à intervenção da Polícia Federal (PF), que retirou a passageira do avião.

Uma das testemunhas do incidente relatou que a mulher deitou no chão da aeronave e se recusou a levantar, sendo necessária a presença dos agentes para controlá-la. Mesmo com os xingamentos, não foram identificadas manifestações visíveis de apoio ao PT entre os passageiros. As imagens que circulam mostram a ação dos agentes, com os outros passageiros comemorando a retirada da mulher.

A passageira que presenciou o episódio, e preferiu não ser identificada, declarou que o incidente causou grande constrangimento e ainda resultou em perda de conexão para outro voo, já que o atraso comprometeu sua viagem para Belém.

Posicionamento da Gol

Em nota oficial, a Gol confirmou o incidente e informou que a confusão ocorreu durante o embarque do voo G3 2075. A empresa explicou que a tripulação seguiu os procedimentos de segurança e acionou as autoridades policiais para garantir a ordem a bordo.

"A Gol reforça que todas as ações referentes a este caso foram tomadas com foco na segurança, valor número 1 da Companhia", declarou a aérea.

*Com informações do Metrópoles