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Judiciário participará de ações que garantem empregos a mulheres vítimas de violência

Ação será por meio de parceria com a empresa Control, prestadora de serviços da Equatorial Energia.

Por Redação 17/11/2022 15h03 - Atualizado em 17/11/2022 15h03
Judiciário participará de ações que garantem empregos a mulheres vítimas de violência
Érika Lima apresenta iniciativa ao presidente Klever Loureiro, junto a representantes da Equatorial - Foto: Caio Loureiro.

Em reunião realizada nesta quinta-feira (17), o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Klever Loureiro, garantiu a participação do Judiciário em iniciativa que visa inserir no mercado de trabalho mulheres vítimas de violência doméstica, por meio de parceria com a empresa Control, prestadora de serviços da Equatorial Energia.

O desembargador recebeu a coordenadora da Casa da Mulher Alagoana, Érika Lima, e representantes da empresa para tratar sobre o assunto. Logo, um termo de cooperação está sendo elaborado para oficializar a parceria. Serão ofertados as mulheres, cursos de leiturista (trabalhador que faz a medição do consumo de energia) e eletricistas.

Klever Loureiro destaca como a iniciativa pode ajudar as mulheres a romperem o ciclo de violência. “Um dos grandes motivos pelo qual elas ficam em casa é por não terem opção, não terem emprego. Esse projeto vai proporcionar a elas segurança de não precisar se submeter a violência física, psicológica e humilhações”

A coordenadora da Casa da Mulher Alagoana, Érika Lima, comentou que está muito feliz com o apoio da Presidência do Tribunal à ação, que ela classifica como inovadora. “O presidente vai viabilizar o que mais a gente precisar para que essas mulheres tenham acesso aos cursos e possam ter dignidade do trabalho, de sustentar sua própria família”.

Alexsandro Lima, instrutor da Control, relatou que a empresa já realizou esse projeto no estado da Bahia. “Nós ganhamos inclusive um prêmio da Organização das Nações Unidas, por promover o desenvolvimento sustentável para as mulheres vítimas de violência doméstica. Pretendemos começar aqui já na segunda quinzena de dezembro, com a primeira turma só de mulheres”.

*Com informações do TJAL