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Condenado por crimes sexuais assume coordenação na Ufal; saiba mais
As denúncias contra o profissional foram propostas pelo Ministério Público nos anos de 2015 e 2019

Um médico condenado a nove anos de prisão por violação é o novo responsável pela gestão da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas. As informações são do Alagoas 24 Horas.
De acordo com a publicação, o médico, que não teve a identidade divulgada, já foi condenado já foi a nove anos, dez meses e quarenta dias de prisão pelo crime de violação sexual contra três pacientes em uma unidade de saúde no Povoado Marcineiro, em Passo do Camaragibe, na região norte do Estado.
Após a repercussão do assunto, alunos e ex-alunos se posicionaram nas redes sociais, relembrando as acusações contra o profissional e republicando matérias relacionadas às acusações esta semana.
Por meio do Departamento de Administração de Pessoal (DAP), a Ufal informou que após a condenação, em 2019, o servidor teve a licença reclusão declarada, deixando de receber os proventos. Porém, com a mudança de caráter de pena, ele procurou a Justiça e a Universidade e foi reintegrado ao quadro de funcionários, com autorização judicial.
Paralelo a isso, a Ufal abriu um Processo Administrativo (PAD), que corre em sigilo por dispositivo legal. A comissão instaurada está ativa e apurando a conduta do servidor em situação ocorrida dentro do Hospital Universitário, o que pode gerar punições que vão desde a advertência até a demissão do cargo de servidor público. Não há prazo determinado para que a comissão tome sua decisão.
Até o momento da publicação desta material, o Conselho Regional de Medicina de Alagoas não havia se posicionado. É o que foi revelado pelo Alagoas 24 horas. Em consulta à página eletrônica do Tribunal de Justiça de Alagoas, é possível constatar que o acusado teve um recurso negado em julho. Em agosto, houve nova movimentação, mas não é possível ter acesso.
Já o advogado do médico, Leonardo Moraes, informou à reportagem do Alagoas 24 Horas que o processo tramita em sigilo. "Por isso, infelizmente, não podemos tratar do caso. Ele está aguardando o julgamento do processo em liberdade".
*Com informações do Alagoas 24 horas.
