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Estudante faz vaquinha virtual para evitar sacrifício do cãozinho de estimação

Chocolate contraiu leishmaniose e precisa de medicamento que custa R$ 1.250; saiba como ajudar!

Por Severino Carvalho 02/08/2022 18h06
Estudante faz vaquinha virtual para evitar sacrifício do cãozinho de estimação
Chocolate era um cãozinho de rua, que foi acolhido pela família de Jeferson; o animal tem cerca dez anos e conquistou o coração de todos. - Foto: Reprodução

O estudante de Arquitetura e Urbanismo Jeferson William Costa Vieira, 23 anos, morador da Barra Nova, em Marechal Deodoro, fez uma vaquinha virtual para arrecadar fundos e custear o tratamento de “Chocolate”, o cãozinho de estimação da família. O animal contraiu leishmaniose e se não for tratado terá de ser sacrificado.

Chocolate era um cãozinho de rua, que foi acolhido pela família de Jeferson. O animal tem aproximadamente dez anos e conquistou o coração de todos da casa.

“Ele estava bem magro, com a pelagem feia; bem maltratado e precisando de um dono. A gente começou a colocar comida e água na porta de casa. Até que chegou o período chuvoso e ele não tinha para onde ir. Então, o colocamos na garagem para dormir. A gente começou a cuidar dele dessa forma e foi se apegando. Ele foi melhorando, ficando alegre, com a pelagem bonita, enfim, é um outro cachorro”, recorda.

Mas, uma pequena ferida na orelha, que não cicatrizava, fez com que a família o levasse ao veterinário. Foi quando veio o diagnóstico de leishmaniose.

“Até 2018, essa doença era considera uma sentença de morte, porque não tinha tratamento e o animal era obrigado a ser sacrificado”, lembra Jeferson.

“É uma doença que não tem cura, mas tem tratamento que faz com o que a carga parasitária diminua e não ofereça risco de transmissão, tanto para os seres humanos quanto para outros animais. Por isso temos de assinar um termo se comprometendo a fazer esse tratamento. Só que o tratamento é bem caro. Então pensamos em fazer a vaquinha”.

Jeferson: “Até 2018, essa doença era considera uma sentença de morte, porque não tinha tratamento e o animal era obrigado a ser sacrificado”
O tratamento consiste na consulta com o veterinário, realização de exame para verificar a carga parasitária e o uso do medicamento Milteforan (miltefosina – 60 ml), que custa, em média, R$ 1.250. O animal precisa ainda fazer uso de uma coleira antimosquito.

“O custo é de R$ 2 mil a cada quatro meses, mas qualquer valor que a gente conseguir arrecadar já nos auxilia. Daqui a quatro meses, vou tentar de novo. O bom da vaquinha virtual é que, mesmo quando se atinge a meta, as pessoas conseguem continuar contribuindo”, relata.