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Unidades sentinelas de síndromes gripais fazem vigilância de vírus respiratórios que circulam em Alagoas
Equipamentos devem melhorar a vigilância da saúde sobre as síndromes gripais que afetam o estado

As unidades definidas como sentinelas para vírus respiratórios em Alagoas servem como fonte de informação para possibilitar a vigilância dos vírus respiratórios que estão circulando no Estado, por meio da identificação desses vírus.
Os casos de síndromes gripais estão sendo atendidos em todas as unidades de saúde, sejam Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou Pronto Atendimentos e Policlínicas de todos os municípios, como sempre foi feito, principalmente por ocasião da Covid-19.
Com o aumento dos casos de síndromes gripais em Alagoas, a Sesau, junto com a Secretaria Executiva de Ações de Saúde (Seas) e a Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), elaborou uma nota técnica com o objetivo de orientar os profissionais dos diferentes níveis da atenção à saúde para que se mantenham em alerta quanto à identificação precoce de casos de Síndrome Gripal, possibilitando a implementação de medidas que tenham como finalidade quebrar a cadeia de transmissão.
Em Maceió, as UPAs Cidade Universitária e Jaraguá foram definidas como unidades sentinelas, especificamente para o envio de amostras biológicas aleatórias. Além delas, também foram definidas as UPAs Arapiraca, Maragogi, Penedo, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Viçosa, São Miguel dos Campos, Coruripe e Marechal Deodoro.
O superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Herbert Charles, esclarece que para os casos graves, ou seja, internações ou óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), há coleta de amostra, mas para casos de síndromes gripais não há coleta de amostra para Influenza, pois o diagnóstico é apenas clínico. “Assim, para fins estritamente epidemiológicos, fazemos vigilância de vírus respiratórios, cujas amostras são colhidas aleatoriamente apenas nas unidades que definimos como sentinela para essa Vigilância. Essas amostras são quantitativamente cinco por semana, ao longo de todo o ano. E não há emissão de laudo, pois não será utilizado para fins clínicos”, explica Herbert Charles.
