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Secretaria discute ordenamento com vendedores de coco da orla

As ações para ordenamento da orla marítima de Maceió são realizadas de forma contínua pela Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs). Além das ações de fiscalização desenvolvidas no local, o órgão tem reunido os diversos segmentos que realizam comércio na região. Artesãos, vendedores de milho e vendedores de coco tem sido chamados a participarem de reuniões nas quais recebem orientações sobre o que é e o que não é permitido pelo Código de Posturas.
Em reunião, realizada nessa terça feira (10) com os vendedores de coco, foram tratados os últimos ajustes de um processo de diálogo que iniciou em dezembro. “Nesses momentos de conversa com eles, fizemos um cadastro, orientamos quanto às práticas de higiene e ao descarte do lixo”, afirma o diretor de Convívio Social da Semscs, Coronel Adilson Bispo.
O diretor informa que foram definidos os pontos onde o coco pode ser comercializado, bem como a quantidade de vendedores por local e a distância mínima entre eles. O setor de arquitetura da secretaria sugeriu um modelo de carrinhos para facilitar o transporte do mesmo e o descarte dos materiais utilizados. “Eles estão paulatinamente se adequando a esse desenho. A ideia é garantir a acessibilidade dos que frequentam a orla. Quem não estiver devidamente padronizado e no seu local definido terá o seu material apreendido”, ressalta.
Para Ivanilda Batista da Silva, vendedora de coco há cinco anos, o trabalho da secretaria chega em boa hora. “Acho que vai ficar ótimo; vai resolver o problema de muita gente querendo ficar num mesmo lugar e vai resolver as brigas também”, acredita.
O titular da Semscs, coronel Ivon Berto, destacou que as ações visam, também, o cumprimento de ação civil pública, interposta pela 13ª Vara do Ministério Público Federal (MPF) e que pretende garantir o ordenamento do espaço público na orla marítima de Maceió. Além de evitar a degradação ambiental, reduzir os problemas causados pelo excesso de barracas, quiosques e outras construções que possam restringir o acesso à praia, ou causar poluição visual.
“Estamos trabalhando o ordenamento de Maceió como um todo, com operações em locais como Benedito Bentes, Jacintinho, Levada e Centro. A questão da orla é a intensa movimentação diária de turistas e da própria população da capital e é preciso garantir um espaço agradável, limpo e com acessibilidade”, destaca.
