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Após reunião com o MP, IML organiza mutirão e agiliza liberação de corpos

A direção do órgão anunciou que zerou o número de cadáveres que aguardavam liberação

Por Comunicação MP/AL 05/02/2018 13h01
Após reunião com o MP, IML organiza mutirão e agiliza liberação de corpos

Depois da intervenção do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), que reuniu a cúpula da Segurança Pública de Alagoas e requereu providências para sanar os entraves que estavam deixando morosos os serviços do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML). No final de semana, a direção do órgão anunciou que zerou o número de cadáveres que aguardavam para serem liberados pelos profissionais da unidade.

O promotor de Justiça, Magno Alexandre Moura, da 62ª Promotoria de Justiça da Capital, especializada no Controle Externo da Atividade Policial, coordenou a reunião. Para ele, o Ministério Público cumpriu seu papel de zelar pelos direitos do cidadão e o bom funcionamento dos serviços públicos.

“A obrigação do Ministério Público é zelar pelo pelo respeito aos órgãos públicos para que prestem efetivo serviço em consonância com os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, razoabilidade e eficiência. Entendemos a situação dos profissionais, que precisam de condições melhores para desenvolver seus trabalhos. Entretanto, é preciso prestar o bom serviço á população, enquanto uma solução definitiva não acontece, manteremos a vigilância em relação à situação, porém, levamos em consideração o espírito público demonstrado pelo Secretário de Segurança Pública Coronel Lima Júnior, e o Diretor do IML, Fernando Marcelo que não mediram esforços para buscar uma solução para o impasse que se viu no Instituto Médico legal, contudo, adotaremos medidas cabíveis sempre que houver necessidade da nossa intervenção", declarou o promotor.

A liberação dos cadáveres somente foi possível devido a um mutirão que foi montado e inciado logo após a reunião capitaneada pelo MPE/AL. Para atingir a meta, peritos médicos legistas e técnicos forenses trabalharam em regime de escala extra para realizar os exames de necropsia.

Dados estatísticos do órgão apontam que do dia 21 quando se iniciou o atraso nas liberações, até o dia de hoje foram concluídos 92 exames cadavéricos. No mesmo período foram realizados 348 exames de lesão corporal em vivos.