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CSA inicia reformulação após queda para a Série D; veja quem já saiu e os destinos dos jogadores

Clube azulino vive crise política e começa a liberar atletas que não têm vínculo para 2026

Por Redação 04/09/2025 17h05 - Atualizado em 04/09/2025 18h06
CSA inicia reformulação após queda para a Série D; veja quem já saiu e os destinos dos jogadores
CSA - Foto: Reprodução

Poucos dias após o rebaixamento para a Série D do Campeonato Brasileiro, o CSA começou a liberar jogadores que não têm contrato para a próxima temporada. As rescisões estão sendo publicadas no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, e vários atletas já acertaram com novos clubes.

O meio-campista Brayann foi um dos primeiros a sair. Suspenso por acúmulo de cartões antes da última rodada, ele foi liberado ainda na semana passada e anunciado pelo Goiás, onde disputará a Série B. Em 2025, Brayann marcou seis gols e deu nove assistências em 35 partidas.

No mesmo dia, o volante Léo Costa também teve sua saída oficializada. Com poucas oportunidades no CSA, ele atuou em apenas duas partidas e acertou com o Duhok, do Iraque.

O zagueiro Betão, que disputou 41 jogos, foi emprestado ao Athletic para jogar a Série B. Já o lateral-esquerdo Enzo, com 43 partidas, quatro gols e duas assistências, foi emprestado ao Grêmio e disputará a Série A.

Outros nomes que deixaram o clube:

Rescisões em 01/09:
• Georgemy (goleiro, 30 anos): 20 jogos em 2025. Acertou com o Criciúma.

Rescisões em 02/09:
• Marcelinho (atacante, 29 anos): 19 jogos e dois gols.
• Paulo Vitor (goleiro, 34 anos): não atuou na temporada.
• Islan (zagueiro, 28 anos): 24 partidas.
• Gustavo Nicola (volante, 26 anos): 44 jogos, um gol e duas assistências.
• Guilherme Cachoeira (atacante, 23 anos): 45 jogos, oito gols e oito assistências. Vai para o Athletic.
• Adiel (atacante, 23 anos): duas partidas. Acertou com o Rio Branco-PR.

Crise política e julgamento no STJD:
O rebaixamento também provocou uma crise institucional no CSA. Na segunda-feira (1º), o Conselho Deliberativo afastou a diretoria executiva e formou uma junta provisória. No dia seguinte, a presidente Mirian Monte renunciou ao cargo, afirmando que “1% de banda podre rebaixou o CSA”.

Enquanto isso, o clube acompanha de perto o julgamento marcado pelo STJD para esta sexta-feira (5), às 10h, no Rio de Janeiro. O processo trata do pedido de anulação da partida entre Anápolis e Guarani, pela 13ª rodada da Série C. O Guarani alega que o adversário atuou por um período com 12 jogadores em campo, o que pode alterar a configuração do G-8 e do Z-4 da competição.