Entretenimento
Dia Nacional do Escritor: conheça 10 escritoras que produzem em Alagoas
Lista foi feita e publicada pela equipe do perfil do Instagram Literatura Alagoana
O Dia Nacional do Escritor e o Dia Internacional da Mulher Negra latino-americana e caribenha são comemorados nesta sexta-feira (25), e o perfil do Instagram Literatura Alagoana publicou uma lista com 10 escritoras de Alagoas em alusão às datas.
São escritoras que produzem e constroem histórias sobre suas vivências.
Afinal, escrever também é um ato de registrar os costumes do nosso tempo, do mundo, e uma forma de retratar a ancestralidade de um povo.
Confira abaixo a lista:
Alícia Ferreira
Alícia é artista visual, historiadora e roteirista alagoana. Mulher preta que tem orixás, desenvolve trabalhos que atravessam memória, identidade e ancestralidade, a partir de vivências afro-alagoanas.
Carol Almeida
Escritora e produtora cultural, apaixonada por bichos e café. Nasceu na Jatiúca, onde cresceu ouvindo as histórias e uma Maceió antiga, com suas lendas e mistérios, geralmente contada por avós. É formada em Relações Públicas, mas sempre teve um pezinho na literatura. Também é autora das obras infantis A Gata Diana na Terra do Pastoril (2015) e #vinicices (2019).
Carol Mesquita
Alagoana, com formação em pedagogia pela Ufal e mestra e doutoranda em Educação pela UFPE. Além de atuar na educação, é escritora com a publicação de dois livros de prosa e, atualmente, está escrevendo seu terceiro livro.
Érika Santos
Escritora alagoana, é graduada em Letras e mestranda pela Ufal. Publicou os livros de poemas Procurar o mar é exercício noturno (2022) e Flores Floresta (2024). Atua na Livraria Nova Jardim, promovendo a cena literária. É crítica literária, com textos publicados nacional e internacionalmente. Vencedora do concurso Poesia & Utopia (2021), semifinalista do prêmio Carolina Maria de Jesus (2023) e premiada com o Mulheres Escrevem Alagoas (2025).
Flormands
Amanda da Conceição Duarte Cavalcante, Flormands, 26 anos, é estudante de letras espanhol na Ufal, professora bolsista na CCC e petiana egressa. Sua conexão com a arte começou em 2017, e o Slam a impulsionou para uma poesia potente e resistente.
Ela contribuiu para a coletânea Quebra: Poesia Negra Contemporânea MCZ, organizada por Érika Santos e Richardo Plácido. Flormands cria suas narrativas poéticas inspirada por sua vivência, espiritualidade e amor, honrando a ancestralidade que guia seus passos e alimenta seus versos.
Giovanna Lunetta
Giovanna é de Arapiraca, nasceu os anos 2000, é escritora, advogada, poeta e criadora de conteúdo. Alagoana, cresceu em Maceió e usa as palavras para abordar afetividade, raça, gênero, negritude e vivências como mulher. É autora do livro "O sol vem depois" (vendedor da premiação literária Ladislau Netto, 2023), e é coautora de Inéditas (2022).
Também apresenta os podcasts Vvozes Transeuntes e Quase Nunca Sei por Onde Começar. Foi premiada com o troféu Selma Baneira (2024), e soma mais de 15 milhões de visualizações em vídeos poéticos em sua redes.
Ingrid Torres
É escritora e graduanda em letras, português. Nascida em Maceió, atualmente reside no interior de Alagoas. publicou seu primeiro livro (Des)ingrejada (editora minimalismos), em 2025, e teve poemas publicados na revista Luminescências. Sua relação com a literatura é de descoberta contínua, exergando nela um espaço de crítica, denúncia e ampliação de vozes e temas frequentemente silenciadas.
Isis Florescer
Atriz formada pelo curso técnico de teatro, Ufal. Escreve poemas para criar possibilidades de existência e resistência confrontando a sociedade patriarcal e cisheteronormativa, partindo de suas vivências e inquietações enquanto mulher trans, afroindígena, transfeminista e periférica.
Kika Sena
É atriz, diretora teatral, poeta e performer, graduou-se em artes cenicas na Universidade de Brasília e fez mestrado na área de teoria e prática de artes cênicas, na Universidade Federal do Acre. É pesquisadora de gênero, sexualidade, raça e classe. Desde 2015, desenvolve estudos relacionados à voz e palavra em performance com cunho político referente ao corpo da mulher trans e travesti na cena teatral e social brasileira.
Larissa Ferreira
Larissa Ferreira tem 23 anos, é estudante de história e uma escritora em busca de cor. Em meio aos rascunhos e textos, ela brinca com a escrita de um jeito poético e trágico. Uma escritora de gaveta que foi descoberta em aula de português.


