Economia

Em Alagoas, vendas no varejo crescem 2,8% em janeiro

Aumento veio logo após duas quedas consecutivas nos meses de novembro e dezembro

Por Redação 10/03/2022 10h10 - Atualizado em 10/03/2022 10h10
Em Alagoas, vendas no varejo crescem 2,8% em janeiro
Imagem ilustrativa - Foto: Reprodução

De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alagoas teve uma alta no volume de vendas do comércio varejista no mês de janeiro. O aumento de 2,8% veio logo após duas quedas consecutivas, referentes aos meses de novembro (-0,9%) e dezembro (-2,2%). Quando comparadas a janeiro de 2021, as vendas no varejo cresceram 1,2% no Estado. Nos últimos 12 meses, houve leve recuo (-0,5%).

A alta pôde ser notada em todo o país. No Brasil, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,8% em janeiro, na comparação com o mês anterior. Mesmo com o avanço, cinco das oito atividades tiveram resultado negativo no período. Nos últimos doze meses, o varejo acumula alta de 1,3%. O setor encontra-se 1,0% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), e 6,5% abaixo do pico da série (outubro de 2020).

De acordo com Cristiano Santos, gerente da pesquisa, o varejo não tem crescimento desde julho de 2021 (3,6%), pois a taxa de 0,4% de novembro de 2021 está no campo da estabilidade. Já para os meses de janeiro, é o maior desde 2019, quando foi de 1,6%.

Vendas no comércio varejista ampliado crescem 3,7% em Alagoas


Em Alagoas, o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que integra também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou alta de 3,7% em janeiro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o recuo foi de -2,3%. Entretanto, nos últimos 12 meses, o comércio varejista ampliado cresceu 4,5%.

Vendas do varejo crescem em 15 das 27 unidades da federação


Na comparação com dezembro, o volume de vendas do varejo foi positivo em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rio de Janeiro (3,0%), Alagoas (2,8%) e Pernambuco (2,5%). Por outro lado, os destaques negativos vieram do Amapá (-3,7%), Rio Grande do Norte (-1,8%) e Amazonas (-1,7%). Minas Gerais, nessa comparação, teve variação nula (0,0%).

Frente a janeiro de 2021, o predomínio foi de taxas negativas (16 do total de 27), com destaque para: Amapá (-10,8%), Sergipe (-8,9%) e Distrito Federal (-7,8%). As demais 11 Unidades da Federação alcançaram resultados positivos na comparação interanual, destacando-se: Amazonas (35,3%), Roraima (7,5%) e Espírito Santo (7,2%). Santos destaca que o crescimento do Amazonas se deve a baixa base de comparação, uma vez que o estado passou por um forte lockdown em janeiro de 2021.

*Com informações da Agência IBGE de Notícias