Cooperativismo

Regularização de cooperativas para eleições da OCB-AL encerra dia 27 de janeiro

A janela de registro cumpre a determinação da justiça alagoana, conforme o processo nº 0712424-33.2022.8.02.0001 e será improrrogável

Por Bccom Comunicação 18/12/2023 17h05
Regularização de cooperativas para eleições da OCB-AL encerra dia 27 de janeiro
OCB/AL - Foto: Assessoria

Continua aberto até o próximo dia 27 de janeiro o processo de regularização de cooperativas que desejarem participar do processo eleitoral do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL). A janela de registro cumpre a determinação da justiça alagoana, conforme o processo nº 0712424-33.2022.8.02.0001 e será improrrogável.

De acordo com as regras de regulamentação, as cooperativas devem apresentar: Estatuto Social registrado na Junta Comercial; Ata da Assembleia 2023; Ata que elegeu a atual diretoria e conselho fiscal, além das demonstrações contábeis.

Conforme comunicado oficial publicado no site da OCB-AL, um dia após o encerramento, a eleição será convocada com abertura do prazo para inscrição das chapas interessadas. O comunicado da OCB-AL, que hoje se encontra sob processo de Intervenção Judicial, também adverte para as pendências financeiras de suas singulares, onde os casos deverão ser avaliados após o envio de documentação pendente. Para mais informações, as cooperativas podem buscar a OCB-AL através do e-mail [email protected]. Ou se dirigir à sede da entidade no endereço Avenida Gov. Lamenha Filho, 1880, no Feitosa.

De acordo com dados da Junta Comercial, Alagoas conta com mais de 350 cooperativas. Juntas, elas representam mais de 200 mil cooperados e beneficiam, diariamente, um público com cerca de quinhentas mil pessoas. Atualmente, a maioria das cooperativas do estado estão fora de “sua casa”, o que esvazia a Instituição e onde são deixados de executar uma série de benefícios, organização e articulação em prol do setor cooperativista.

A OCB/AL passa por um imbróglio judicial, desde março de 2022, após uma série de denúncias sobre irregularidades praticados na gestão de sua presidente Márcia Túlia, que foi afastada em definitivo neste ano. A entidade se encontra, desde então, sendo gerida pelo interventor judicial Antônio de Pádua, que foi nomeado para conduzir o processo eleitoral.