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Adeal inicia trabalho para manutenção da área livre de Mofo Azul do Tabaco

Segundo a chefe da área vegetal da Adeal, a certificação do produto é necessária para o processo de exportação do tabaco para países que exigem essa documentação fitossanitária

Por Redação 18/05/2022 16h04 - Atualizado em 18/05/2022 17h05
Adeal inicia trabalho para manutenção da área livre de Mofo Azul do Tabaco
Peronospora tabacina é o agente causal do mofo-azul que afeta principalmente a parte superior das plantas jovens de fumo. - Foto: Reprodução | Internet

Peronospora tabacina é o agente causal do mofo-azul que afeta principalmente a parte superior das plantas jovens de fumo. Preocupado com o alastramento da doença, a equipe técnica do Núcleo de Defesa Vegetal da Adeal iniciou, esta semana, uma série de reuniões nos municípios região fumageira de Alagoas para a execução do trabalho de campo para a manutenção da área livre da praga do Mofo Azul do Tabaco.

Segundo a chefe do Núcleo, Maria José Rufino, as atividades, que ocorrerão em todas as fases de desenvolvimento da planta, serão realizadas nos municípios de Arapiraca, Taquarana, Coite do Noia e Limoeiro de Anadia, além de Girau do Ponciano, Traipu, Lagoa da Canoa, Feira Grande, Igaci e Craíbas, além de Junqueiro e São Sebastião.

“As equipes da Adeal serão responsáveis pelo levantamento fitossanitário da cultura com a coleta de material para análise em laboratório no Rio Grande do Sul, credenciado pelo Ministério da Agricultura, onde serão emitidos laudos das amostras. Com esses laudos, serão feitos relatórios e enviados para o Ministério da Agricultura para que seja mantido o status de área livre”, afirmou Maria Rufino.

Segundo a chefe da área vegetal da Adeal, a certificação do produto é necessária para o processo de exportação do tabaco para países que exigem essa documentação fitossanitária.

Danos causados pelo Mofo Azul do Tabaco

As plantas de qualquer idade podem ser infectadas, entretanto os danos são mais severos quando a doença ocorre na fase de sementeira. O fungo pode destruir a sementeira em poucos dias devido à necrose da parte aérea das plantas. Inicialmente são observadas manchas amarelas de vários tamanhos sobre a superfície da folha, que podem atingir de 2 a 3 cm de diâmetro. As áreas na face inferior, correspondentes às manchas amarelas, possuem coloração branco-acizentada, apresentando às vezes reflexo azulado resultante da formação das estruturas reprodutivas do fungo. É possível observar a ocorrência de deformações das folhas e do broto terminal, assim como o escurecimento do broto terminal e morte da gema apical.

*Com informações da Adeal