Política

Rodrigo Cunha deixa em segundo plano vice de JHC e aposta na reeleição ao Senado

Independente de cenários que possam existir para 2024 ou 2026, Cunha está focado agora na sua reeleição ao Senado

Por Blog do Edivaldo Junior 29/08/2023 04h04 - Atualizado em 29/08/2023 08h08
Rodrigo Cunha deixa em segundo plano vice de JHC e aposta na reeleição ao Senado
Rodrigo Cunha - Foto: Reprodução

O nome do senador Rodrigo Cunha (Podemos) vem sendo lembrado para uma eventual disputa de vice na chapa de reeleição do prefeito JHC em Maceió, em Maceió.

Publicamente, Rodrigo nunca disse sim ou não. E pelo sim e pelo não, o senador passou a trabalhar efetivamente naquilo que depende apenas dele.

Rodrigo trouxe para a coordenação política o vereador Rodolfo Isidoro, de Mata Grande. Segundo interlocutores, ele passa a ser encarregado nas articulações políticas do interior.

Independente de cenários que possam existir para 2024 ou 2026, Rodrigo está focado agora na sua reeleição ao Senado.

A escolha do vice do JHC é algo que agora não depende mais só da vontade do prefeito ou do senador.

Além de Cunha, também são cotados para compor a chapa de reeleição do prefeito no próximo ano.

O presidente da Câmara Municipal de Maceió, Galba Netto, a secretária de Educação do município, Jó Pereira e secretário de Relações Institucionais, Davi Davino Filho surgem como fortes possibilidades para a vaga.

Galba tem a maioria da Câmara ao seu lado. Jó e Davi são nomes do presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP).

Segundo alguns interlocutores, Rodrigo até pode avaliar uma eventual participação na chapa de JHC. Isso poderia abrir vaga para a sua primeira suplente Eudócia Caldas, que é a mãe do prefeito de Maceió, assumir o mandato no Senado por dois anos. Mas, efetivamente ele já partiu para organizar a sua reeleição

Na prática, Cunha começa a se preparar para a disputa ao Senado em 2026, tendo como adversários não só o senador né Calheiros, mas possivelmente outros nomes de peso que são lembrados desde já, a exemplo de Arthur Lira, do próprio JHC e de Alfredo Gaspar de Mendonça. Mas essa é outra história.