O blocão do prefeito de Maceió e – por tabela – do presidente da Câmara dos Deputados, terá pelo menos um senador, três deputados federais e, para começo de conversa, sete deputados estaduais.

Em alguns casos a participação virá por “gravidade”. Tem deputado que não fará nenhuma indicação, mas será contemplado com a nomeação de um parente próximo para o primeiro escalão.

O objetivo é, desde já, montar um grupo capaz de enfrentar o “quarteto fantástico” – formado por Paulo dantas, Marcelo Victor, Renan Calheiros e Renan Filho – nas eleições de 2024 e de 2026.

JHC e Arthur Lira concluíram que a hora é de unir forças. Divididos eles acham que não teriam o menor chance de enfrentar o grupo que hoje está à frente do governo de Alagoas. O que é fato.

Anote aí. Além de Arthur Lira, o “blocão de JHC, em Maceió, terá um senador – Rodrigo Cunha (União) – e mais dois deputados federais: Alfredo Gaspar de Mendonça, do União Brasil e Fábio Costa, do PP. Não está definido ainda se o deputado Max Beltrão, também do PP, participará da composição.

Na Assembleia Legislativa de Alagoas o grupo também encontrou eco. Já definiram apoio (de forma direta ou indireta) ao projeto do prefeito JHC, os deputados estaduais Chico Tenório, Fernando Pereira e Rose Davino, todos do PP, Cabo Bebeto (PL) além de Lelo Maia, Mesaque Padilha e Delegado Leonam, todos do União Brasil.

É com esse time que o prefeito vai escalar os integrantes da equipe do seu governo, a partir de agora. E é com apoio desse time que ele deve disputar a reeleição no próximo ano.

É claro que na oposição ao Palácio dos Palmares, em eventual disputa eleitoral, ainda existem alguns outros parlamentares que formarão aliança com Arthur Lira – caso de Max Beltrão, Daniel Barbosa e Gabi Gonçalves. Mas o que conta para definir a participação na gestão de JHC é, principalmente, mas não só, a influência eleitoral em Maceió.