Política
Transferência de renda, cooperativismo e economia solidária: a estratégia de Dantas para combater a desigualdade
Governador publicou artigo no Correio Braziliense em que aborda os caminhos e experiências para combater a fome em Alagoas e no Brasil
Em artigo publicado no jornal Correio Braziliense nesta terça-feira (18), o governador Paulo Dantas apontou o cooperativismo e estratégias de economia solidária como um dos principais caminhos para combater a fome em Alagoas e no Brasil.
"Não há tarefa mais urgente que o combate à fome e às desigualdades sociais com mecanismos eficientes para a geração de renda", inicia o governador de Alagoas, no artigo intitulado "Os frutos da solidariedade". Dantas cita um estudo recente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), de dezembro de 2022, que revelou que 4,2 milhões de brasileiros foram empurrados para a pobreza entre 2012 e 2021 e que o aprofundamento do fosso que separa ricos e pobres está no cerne do problema.
Enfatizou ainda que em Alagoas há índices sociais que fazem amargar posições gravíssimas nesse fosso social. Diz ainda que ao invés de negar a realidade evidente e triste, o governo está agindo para interromper essa cronicidade. "Uma das vias é, sim, pela implantação de programas de transferência de renda nacionalmente reconhecidos. O Programa Criança Alagoana (Cria) beneficia com R$ 150 por mês gestantes e mães com filhos de até 6 anos — iniciativa agora replicada pelo governo Lula. Há ainda incentivos de R$ 100 mensais para estudantes do ensino médio (Cartão Escola 10)" disse.
O governador disse ainda que "O combate à pobreza pressupõe um conjunto de ações além da transferência de renda, e elas estão no campo criativo. Entendemos que, junto à política social, a indução da economia solidária é um motor eficiente. Temos mais de 300 cooperativas e um número ainda maior de associações que fomentam a economia solidária com sustentabilidade ambiental. Os exemplos vão desde as boas técnicas de manejo na agricultura familiar — com mais eficiência para causar menos danos ao solo — até o trabalho feito por catadores de óleo, como os da Cooperóleo, uma cooperativa que retira toneladas do produto da turística Praia do Francês e do Rio São Francisco".
Ele finaliza o artigo afirmando querer absorver experiências e colaborar para abranger esses melos produtivos e que a economia solidária é viável e cada vez mais sustentável.
Veja texto completo em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2023/04/5088065-artigo-os-frutos-da-solidariedade.html


