Política
Lula fará mais em 2023 do que Bolsonaro fez em 4 anos, diz ministro alagoano
"O Brasil vai ter condição de atender as necessidades do estado de São Paulo e botar para andar os outros contratos”
Em entrevista a CNN, na última quinta-feira (23/02), o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) foi além do tema em pauta – o desastre provocado pelas chuvas em São Paulo na durante o carnaval.
Ex-governador de Alagoas, o ministro assegurou que o governo federal vai executar, somente na sua Pasta, 453 contratos deixados “parados” pela antiga gestão, “mesmo com a catástrofe que aconteceu no estado de São Paulo durante os últimos dias”.
“O desastre não afeta o andamento das obras. O Brasil vai ter condição de atender as necessidades do estado de São Paulo e botar para andar os outros contratos”, afirmou o ministro.
O ministro alagoano foi além. Ele assegurou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará mais, somente este ano, do que fez o ex-presidente Jair Bolsonaro em 4 anos de gestão.
Segundo Renan Filho, a PEC da Transição, “o presidente Lula conseguiu aprovar antes mesmo de assumir” garantiu recursos para os governos, dando ao país mais condições de investimentos.
“Esse ano, só em 2023, nós vamos investir mais recursos do que o do governo Bolsonaro nos quatro anos de governo”, garantiu.
Enquanto o governo passado investiu cerca de R$ 20 bilhões na área do seu ministério, o governo do presidente Lula garantiu mais de R$ 22 bilhões para investimentos na Pasta somente este ano. “Serão mais de 22 bilhões em investimentos. Vamos retomar todas as obras que estavam paradas e realizar novas obras, criando mais oportunidades de competitividade e de empregos e, com isso, mais condições para o Brasil se desenvolver”, disse o ministro.
Reforma
Senador licenciado, Renan Filho ressaltou ainda a importância do debate entre a federação e os estados sobre a sustentabilidade dos governos com relação a um possível reforma tributária, fazendo com que o Brasil possa ganhar racionalidade no que diz respeito a cobrança de impostos para que o país busque um caminho que abrace os dois âmbitos.
“O Brasil tem um emaranhado tributário que atrapalha o desempenho da nossa economia”, relembrando o fato que a população não consegue saber, nem entender o valor que se é pago em impostos. E continua: “às vezes até quem é especialista tem dificuldade, os investidores internacionais nunca conseguem compreender o nosso sistema tributário, coisa que atrapalha o desenvolvimento do país”, afirmou o ministro, que é economista por formação.
“Nós precisamos transformar com a reforma, cobrar mais impostos de quem pode pagar mais”, e afirma “no Brasil é o contrário, o mais pobre paga mais impostos que o mais rico”, diz Renan Filho.
O ministro relata que o governo Lula está com muita vontade de trabalhar, de fazer o Brasil crescer de novo e de voltar a cuidar do povo, de fazer um governo mais “generoso’, mais próximo de quem mais precisa.


