Política

‘Brigas’ provocaram derrotas inesperadas na Assembleia Legislativa

A estimativa é que o bloco liderado pelo presidente da Casa, Marcelo Victor (MDB) tenha pelo menos 80% dos 27 deputados estaduais

Por Blog de Edivaldo Junior 17/11/2022 05h05
‘Brigas’ provocaram derrotas inesperadas na Assembleia Legislativa
. - Foto: Reprodução

O grupo majoritário na Assembleia Legislativa de Alagoas na atual legislatura segue com maioria – e com folga – na próxima.

A estimativa é que o bloco liderado pelo presidente da Casa, Marcelo Victor (MDB) tenha pelo menos 80% dos 27 deputados estaduais – quase todos reeleitos em 2 de outubro.

Do “grupo”, a maioria conseguiu resultados esperados. Na Fe Brasil, foram reeleitos 2 deputados, no Avante um e no PP mais um.

No MDB, foram reeleitos outros 14 deputados. De mandato, no partido, ficaram fora quatro deputados estaduais, incluindo Lobão que assumiu no lugar de Paulo Dantas e cuja reeleição era inesperada.

O resultado dos outros três – Galba Novais, Yvan Beltrão e Léo Loureiro – foi considerado inesperado ara muitos analistas da política alagoana. Pelo menos no caso deles, existe uma ‘explicação’ que faz todo o sentido.

Um interlocutor muito influente dá uma opinião do que pode ter deixado os três na suplência: “foram as brigas”, aponta.

“O Léo sentiu o impacto do afastamento de Arthur Lira, Galba foi vítima do rompimento com o prefeito de Junqueiro (Leandro Silva, que terminou elegendo o irmão André para a Assembleia Legislativa) e Yvan sofreu o efeito colateral do racha na família Beltrão”, emenda.

Claro que outros resultados tão inesperados quanto estes, a exemplo do deputado estadual Davi Maia, que não conseguiu ser reeleito, foram motivados não só por briga, mas também por fatores como votações acima do esperado para candidatos a exemplo do Cabo Bebeto, Alexandre Ayres e Leonan Pinheiro. Mas essa é outra história.