Política
Desafio de Paulo e Rodrigo agora será levar eleitor para urna no próximo domingo
Se de um lado a campanha “quente” estimula parte do eleitorado, do outro afasta gente que não gosta de confusão

Em Alagoas, a tendência é de aumento da abstenção em qualquer segundo turno da eleição. Essa ao menos tem sido a “escrita” dos últimos pleitos no Estado.
Em 2014 a abstenção em Alagoas foi de 19,18% e de 19,63%, no primeiro e segundo turnos, respectivamente.
Na eleição seguinte, em 2018, por exemplo Alagoas registrou abstenção de 22,6% no primeiro turno e de 24,83% no segundo turno. Em 2020, na eleição de prefeito de Maceió a abstenção foi de 25,04% no primeiro turno e 27,81% no segundo turno.
Nas eleições deste ano, a abstenção no primeiro turno em Alagoas foi 22,39%. Para governador foram registrados ainda 10,76% de votos nulos e 4,92% de brancos. Com isso, foram apenas 1.520.131 votos válidos no Estado, para um eleitorado de 2,3 milhões de eleitores.
Levar o eleitor para a urna, sem as campanhas proporcionais – de deputados estaduais e federais, é sempre um desafio.
Se de um lado a campanha “quente” estimula parte do eleitorado, do outro afasta gente que não gosta de confusão.
O desafio para Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (UB) será estimular o maior número de eleitores. Nesse sentido, seus aliados já adotaram medidas que podem ajudar. A prefeitura de Maceió adiou a “feriado” dos funcionários públicos para 14 de novembro, enquanto o governador em exercício, Zé Wanderley, antecipou a data para esta segunda-feira, 24.
O dia do funcionário, 28 de outubro, no entanto continua valendo para outros municípios de Alagoas – pelo menos em cidades em que os prefeitos não adotaram ou não adotarem medidas semelhantes.
