Política
Martelo batido: deputada vai disputar reeleição para a Câmara Federal
Das nove vagas na Câmara Federal, apenas uma é ocupada por mulher

O número de candidatas “competitivas” nas eleições deste ano em Alagoas é menor que o mínimo proposto pela legislação: 30%.
A situação é melhor na disputa por vagas para a Assembleia Legislativa do Estado. Atualmente, de um total de 27 parlamentares, a Casa tem 5 deputadas (Cibele Moura, Jó Pereira, Ângela Garrote, Flávia Cavalcante e Fática Canuto). E tudo indica que a bancada feminina será mantida, com alguma chance de ser ampliada, no Legislativo Estadual. Algumas pré-candidatas, inclusive de “primeira eleição” tem boas chances de conquistar uma vaga, a exemplo de Rose Davino e Gabriela Gonçalves – ambas do PP.
A bancada federal de Alagoas segue com predominância masculina. Das nove vagas na Câmara Federal, apenas uma é ocupada por mulher. E manter essa vaga não será fácil. Tanto que existiam dúvidas se a deputada federal Tereza Nelma (PSD) disputaria a reeleição. Não há mais. Tereza confirma para o próximo dia 1o de julho o lançamento de sua pré-candidatura. Dela e de Teca Nelma, que disputa vaga de estadual também com chances.
Fora Tereza, poucas mulheres realmente competitivas lançaram seus nomes até agora na pré-campanha para federal. Uma delas foi a médica e ex-vereadora de Maceió, Fátima Santiago. Outras mulheres com mandato na Câmara de Vereadores de Maceió tiveram nomes especulados, mas não confirmaram até agora a pré-candidatura.
As chances de eleição em Alagoas de mulheres para a Câmara dos Deputados são pequenas. Esse território segue dominado por políticos mais tradicionais, a partir do domínio de territórios e domínios eleitorais.
A confirmação de mulheres – a exemplo de Tereza e Fátima, que tem boa densidade eleitoral – na disputa mantém aberta a possibilidade de Alagoas ter ao menos uma representante feminina no Congresso Nacional.
