Política

Jornalista briga por vaga na bancada feminina da Assembleia Legislativa de AL

Natural de Delmiro Gouveia, Elida já foi candidata ao cargo de vice-prefeita em Maceió pelo PT na chapa de Ricardo Barbosa (PT) em 2020

Por Blog de Edivaldo Junior 16/06/2022 08h08
Jornalista briga por vaga na bancada feminina da Assembleia Legislativa de AL
Elida Miranda - Foto: Reprodução

Na atual legislatura, a Assembleia Legislativa tem a maior bancada feminina da história. Dos 27 parlamentares, são cinco deputadas – Cibele Moura, Jó Pereira, Ângela Garrote, Flávia Cavalcante e Fátima Canuto. Todas com chances de reeleição, exceto Jó Pereira cotada para disputar vaga de vice-governadora. No lugar dela, vai disputar seu irmão, Fernando Pereira.

Mas outras mulheres despontam entre favoritas na disputa por uma vaga na próxima legislatura, a exemplo de Rose Davino (PP) e Gabriela Gonçalves (PP).

Quem também entra na briga por uma das vagas é a jornalista Elida Rachel Miranda Sousa, de 38 anos.

Pré-candidata a deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores de Alagoas nas eleições deste ano, ela pode ser o nome da esquerda na bancada feminina.

Jornalista, petista, feminista, como declara em sua biografia no site do partido, ela teve sua origem política nas lutas populares do Movimento Estudantil, foi diretora da CUT, do Sindicato dos Jornalistas Alagoas e é ativista do movimento pela democratização da comunicação.

Natural de Delmiro Gouveia, Elida já foi candidata ao cargo de vice-prefeita em Maceió pelo PT na chapa de Ricardo Barbosa (PT) em 2020. Em entrevista a um site local, ela fala da pré-campanha e projetos e estratégias.

“A pré-campanha está numa crescente de importantes adesões e apoios. Eu sou a pré-candidata de Lula em Alagoas”, declara.

Elida que representar as mulheres e outros públicos que defende como militante. “Com a força das mulheres e do movimento sindical vamos conquistar um mandato capaz de abraçar essas pautas, bem como a luta contra o racismo e contra a LGBTQIA+fobia”, pondera.

Para a pré-candidata, o novo formato de federação partidária (o PT vai formar federação com PV e PCdoB), podem ajudar legendas de esquerda a eleger mais candidatos.

“A Federação será uma ferramenta para tornar mais viável a conquista de cadeiras para a esquerda alagoana”, aponta.

Para ela, o público feminino será definidor nessa eleição. “Nossa consciência será fundamental para alcançar a necessária representação no estado e varrer o machismo que se instalou na presidência da República”, afirma.