Numa disputa majoritária tudo conta. A campanha pelo governo de Alagoas, surge no cenário atual, como uma das mais disputadas da história, com até quatro nomes competitivos. Rodrigo Cunha, Rui Palmeira, Paulo Dantas e, agora, Fernando Collor – que deve anunciar esta semana sua pré-candidatura ao Palácio dos Palmares.

Cada detalhe pode fazer diferença nesta pré fase e, especialmente, durante a campanha. Do histórico dos candidatos ao apoio que recebem.

E, tudo indica, o governador Paulo Dantas e o senador Fernando Collor largarão com duas importantes vantagens – ou diferenciais importantes – em relação a Rodrigo Cunha e Rui Palmeira. Os dois primeiros já definiram seus palanques nacionais. Paulo tá fechado com Lula. Collor é o nome de Bolsonaro. Rodrigo Cunha segue indefinido e talvez apoie “confortavelmente” o pré-candidato a presidência do seu partido – União Brasil – , Luciano Bivar. Rui Palmeira está livre para apoiar quem quiser e pode usar isso, no momento verto, a seu favor.

Um “palanque nacional” embora, não seja decisivo, tem peso importante e pode dar ou tirar pontos dos pré-candidatos, especialmente nesta fase.

E qual a outra vantagem? A vaga de vice. Zé Wanderley, eleito vice-governador de Paulo Dantas na Assembleia Legislativa, segue na pré-campanha de deputado estadual, deixando aberta a possibilidade para o governador negociar o cargo nas convenções – o que pode render reforço partidário para sua coligação.

Fernando Collor que deve ser lançado pré-candidato ao governo com a missão de montar o palanque de Jair Bolsonaro em Alagoas, também tem aberta a vaga de vice para fortalecer a chapa, seja com um reforço partidário ou ideológico.

Rui Palmeira tem compromisso com o Republicanos, que deve indicar o nome de seu candidato a vice. Já Rodrigo Cunha tem como pré-candidata vice a deputada estadual, Jó Pereira (PSDB). E tudo indica que Jó, que tem assumido importante papel como articuladora da campanha, será sua companheira de chapa. Para isso será necessário resolver o imbróglio interno Federação PSDB/Cidadania. A pré-candidatura de Régis Cavalcante ao governo é apenas um dos problemas por lá. Mas essa é outra história.