Política
Em ano eleitoral, governo bloqueia R$ 14 bilhões de ministérios
Para dar aumento aos servidores federais, o governo decidiu retirar verba do Orçamento da Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia

Nos últimos dias, vem ganhando repercussão a informação sobre o posicionamento do governo ao decidir ampliar para R$ 14 bilhões o bloqueio no orçamento dos ministérios anunciado na semana passada, com o intuito de conceder neste ano eleitoral reajuste linear de 5% para os servidores públicos federais.
O Ministério da Economia havia informado, no último dia 20, que seriam bloqueados R$ 8,2 bilhões, com a justificativa que isso seria necessário devido ao aumento da estimativa com gastos obrigatórios. Houve crescimento de R$ 4,8 bilhões para o pagamento de sentenças judiciais, de R$ 2 bilhões com o Proagro e de R$ 2,3 bilhão com o plano Safra, entre outras despesas.
Ainda pode surgir uma nova alteração de valor, chegando a um total de R$ 16 bilhões, coisa que vai depender da decisão do presidente Jair Bolsonaro de usar R$ 1,7 bilhão reservado para reajustar servidores da área de segurança.
Isso aconteceu após diversas reações de servidores federais, também reivindicar reajuste. Já que foi aprovado o Orçamento Federal de R$ 1,7 bilhão para carreiras da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Diante disso, o governo decidiu tentar atender a todos os servidores, mas com um reajuste menor, de 5%, o que também provocou insatisfação entre várias categorias.
O bloqueio de R$ 3,2 bilhões no orçamento discricionário (custeio e investimento) do Ministério da Educação, anunciado nesta sexta pela própria pasta, já faz parte do bloqueio geral determinado para todos os ministérios.
*Com informações do G1
