Política

Rodrigo Cunha teria tentado “tirar” PSD de Rui Palmeira; assessoria nega

Esta é a informação que circula nos bastidores da política alagoana

Por Blog de Edivaldo Junior 18/03/2022 05h05 - Atualizado em 18/03/2022 06h06
Rodrigo Cunha teria tentado “tirar” PSD de Rui Palmeira; assessoria nega
Rodrigo Cunha e Rui Palmeira - Foto: Reprodução

A informação circula nos bastidores da política alagoana. Em meio a “dança das cadeiras” – tradicional movimento de trocas partidárias – o senador e pré-candidato do PSDB ao governo de Alagoas, senador Rodrigo Cunha, teria tentando um movimento para enfraquecer um dos seus principais adversários.

“Antes de declarar irreversível a candidatura ao Governo de Alagoas, Rodrigo Cunha procurou o Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) tentando se filiar ao PSD. Isso, claro, para impedir a candidatura do Rui Palmeira”, revela um influente interlocutor com atuação em Brasília.

“Instado sobre a hipótese, (Gilberto) Kassab achou ridícula a pretensão a quinze dias do prazo de filiação partidária.”, resume o interlocutor.

Em Alagoas outro interlocutor com atuação no PSD estadual confirma que o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, teria comunicado o fato a Rui Palmeira. “Kassab relatou que foi procurado por Pacheco a pedido de Rodrigo Cunha, que queria o controle do partido no Estado”, resume..

“Mal informado”

A Assessoria do senador Rodrigo Cunha afirma que o senador nunca esteve com Gilberto Kassab, nunca pediu legenda ao PSD, mas ressalta que o senador e pré-candidato ao governo de Alagoas “tem um ótimo relacionamento institucional com Rodrigo Pacheco, que é presidente do Senado, mas em nenhum momento o senador pediu legenda ao PSD ou mesmo para interferir no processo local, em favor ou desfavor de qualquer candidato”.

A assessoria do senador, no entanto, admite que “há 15 dias Rodrigo Pacheco convidou Rodrigo Cunha para um café da manhã em sua residência, que teria presença do Gilberto Kassab. Rodrigo Cunha preferiu não ir e em nenhum momento pediu nada ao Kassab. Isso não existe, não procede”, aponta a assessoria em nota, acrescentando que “essa história circulou aparentemente de fonte que não merece confiança. A informação não procede e quem repassou ou está equivocado ou mal intencionado”