Política

Rodrigo Cunha pode apoiar candidatura de Moro a presidência

Para o senador, o PSDB precisa fortalecer uma alternativa na terceira via

Por Blog Edivaldo Júnior 06/12/2021 07h07 - Atualizado em 06/12/2021 07h07
Rodrigo Cunha pode apoiar candidatura de Moro a presidência
Rodrigo Cunha e Sérgio Moro - Foto: Reprodução / Redes Sociais

Se depender do time de campanha Rodrigo Cunha – e dele próprio – o PSDB deve evoluir para uma composição com o pré-candidato do Podemos à presidência da República.

O senador apoiou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, nas prévias do partido, encerradas no dia 27 de novembro.

“Para Rodrigo Cunha, o PSDB precisa fortalecer uma alternativa na terceira via. O Dória ganhou por margem apertadas as prévias e terá dificuldades de consolidar sua pré-candidatura. O senador, como dirigente partidário, vai esperar o momento certo para se manifestar. Mas quem o conhece sabe que ele prefere mais um candidato com o perfil do Moro, do que do Dória”, aponta um conhecido interlocutor, que participa da coordenação da pré-campanha de Cunha ao governo.

Rodrigo deve trabalhar dentro do ninho tucano para uma composição com o ex-ministro da Justiça. Mas fará isso de forma discreta. Até porque a prioridade dele segue em trabalhar para consolidar seu nome ao governo. Nos últimos dias deu um passo importante ao confirmar o apoio de JHC, que não deve ser candidato ao Palácio dos Palmares. Mas essa é outra história.

Combate a corrupção


Nas redes sociais, Rodrigo Cunha lamentou, a saída de Moro do governo, no ano passado. Veja as declarações do senador, à época.

“Como juiz, Sérgio Moro mudou o patamar no combate à corrupção no país. No governo, tornou-se símbolo de que a intolerância aos desmandos e aos crimes de colarinho branco seria o norte da atuação do Ministério da Justiça. Poucos dias antes do início da pandemia, conversamos para tratar da criação da primeira delegacia especializada no combate à corrupção de Alagoas, para a qual destinei recursos. Moro deu total apoio a essa iniciativa. Sua saída do governo num momento em que não podemos descuidar da grave chaga da imoralidade na política e no setor privado é lamentável.”